Estudo realizado pela Nuvemshop indica as novas ferramentas e estratégias que estão nos planos dos empreendedores para este ano
Cerca de 36% dos empreendedores de pequeno e médio porte querem começar a usar inteligência artificial e quase 37% deles pretendem implementar vídeos dos produtos na loja virtual, a fim de melhorar a conversão de vendas. Atendimento digital e chatbots, incluindo a vertente de conversational commerce, também são destaque para 30% das PMEs. Os dados constam do do “NuvemCommerce”, estudo anual sobre o e-commerce e o empreendedor brasileiro no ambiente digital, realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais com atuação na América Latina.
“As pequenas e médias empresas registraram um crescimento de 22% no faturamento no último ano. As tendências apontadas pelo mercado, como inteligência artificial e uso de vídeos para mostrar os produtos na loja virtual, já estão no radar dos empreendedores. Percebemos que eles também desejam investir ainda mais em conhecimento para expandir as vendas e aproveitar as tecnologias de forma estratégica. Neste ano, pretendemos continuar apoiando os empreendedores por meio de treinamentos, workshops e ferramentas para auxiliar nesse processo”, assegurou Luiz Natal, gerente de plataforma da Nuvemshop.
Desafios e aprendizados
Em 2023, as pequenas e médias empresas do varejo on-line faturaram R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 22% em relação a 2022, de acordo com o estudo. Mas, ainda sobre os planos para 2024, o estudo indica que os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais. Para 51% deles, é preciso aprender mais sobre estratégias de e-commerce; 29% desejam expandir seu portfólio de produtos; e 28% querem ampliar canais de vendas on-line.
Sobre os desafios e aprendizados para a gestão do negócio referente ao ano passado, 44% dos empreendedores afirmam que a falta de capital de giro para reinvestir na loja foi a maior dificuldade enfrentada. Conhecer e dominar as ferramentas necessárias para crescer (29%) e a falta de tempo para administrar todo o negócio (25%) também foram desafios destacados por eles. Além disso, quando perguntados sobre as dificuldades enfrentadas diretamente no e-commerce, os empreendedores afirmam que a baixa taxa de conversão (38%) e o alto custo de frete (21%) são os principais impasses, seguidos por dificuldade para precificar (13%) e carrinhos abandonados (12%).