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Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket

Restaurantes apontam ganhos ao aceitar benefícios de refeição

Levantamento da Ticket apontou também que, segundo 13% dos estabelecimentos, essa atitude aumenta o gasto médio dos clientes

Em pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, 47% dos restaurantes afirmaram que a aceitação do benefício ajuda a atrair novos consumidores, enquanto para 13% ele é capaz de reter clientes. Outros 12% disseram que essa vantagem aumenta o gasto médio dos clientes. “Os benefícios de refeição e alimentação aumentam o poder de compra dos trabalhadores, resultando em incremento de receita nos estabelecimentos e geração de empregos. É um ciclo bastante importante para o aquecimento da economia, como para garantir uma alimentação adequada aos trabalhadores”, analisou Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.

Entretanto, a sondagem, realizada durante o mês de setembro passado junto a cerca de 1.200 estabelecimentos de comida pronta, como restaurantes, lanchonetes e padarias, 64% afirmaram que a alta da inflação resultou na queda do número de clientes durante o ano. Apenas 19% disseram que o movimento foi o mesmo em comparação aos anos anteriores e 12% revelaram aumento no consumo. Os 6% restantes disseram que não conseguem mensurar.

Para Gomes, esse cenário era esperado no período pós-pandemia. “Após mais de dois anos enfrentando as restrições de segurança sanitária, o varejo está retomando aos poucos o ritmo das vendas. E não podemos ignorar os ajustes no atendimento que os estabelecimentos tiveram que fazer durante o período e que estão sendo revistos agora. Tudo isso acaba impactando o andamento do negócio”. Ainda de acordo com o levantamento, 42% dos estabelecimentos adotaram o serviço de delivery durante a pandemia, enquanto 29% disponibilizaram a retirada no local. 

O executivo também atribui o atual desempenho dos restaurantes, lanchonetes e padarias ao aumento nos valores das refeições. “Houve uma alta considerável no preço médio da refeição nos últimos dez anos, em torno de 48%. Segundo a Pesquisa + Valor, que realizamos este ano, comer fora de casa custava cerca de R$27,40 em 2013, enquanto em 2022 o valor desembolsado é quase o dobro, com a média de R$40,64”, conta.

Iniciativas de apoio

De acordo com o diretor-geral, para apoiar o setor, a marca criou uma série de iniciativas desde o início da pandemia, na tentativa de amenizar os impactos desse momento tão desafiador para todo o mercado. “Colocamos, por exemplo, R$ 2,5 milhões em circulação por meio de vouchers de desconto em um aplicativo de delivery, a fim de fomentar as vendas para os estabelecimentos e apoiar os trabalhadores a se alimentarem e aumentarem seu poder de compra. Já no contexto pós-pandemia, para nortear os estabelecimentos em relação ao planejamento de cardápio, fomentar o consumo de refeições fora do lar e orientar as empresas sobre as melhores práticas de benefícios para os trabalhadores, realizamos pesquisas junto aos usuários e empresas, como a Pesquisa + Valor, somado à inteligência de dados de comportamento dos nossos consumidores, para criar uma série de divulgações sobre os gastos dos trabalhadores com refeições fora do lar”. 

A marca também conta, desde 2018, com o programa Ticket Junto, iniciativa voltada aos donos de restaurantes, supermercados, padarias e açougues, a fim de apoiá-los na atração e fidelização de clientes, colaborar com manutenções do dia a dia e criar ações que impulsionem o faturamento.

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