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Setor de beleza passa da reação à inovação

Levantamento realizado pela Accenture, multinacional especializada em consultoria, TI e serviços profissionais, junto a  9.650 consumidores globais em 19 países ao longo deste ano, aponta que a pandemia da Covid-19 deve impulsionar uma nova onda de inovação no segmento de produtos de beleza. A sondagem revela que, diante da mudança do comportamento dos clientes, as empresas do setor começam a  passar do movimento de reação para o da reinvenção.

Entre os principais achados da pesquisa, a Accenture divulgou que os consumidores apresentam quatro vezes mais chances de adquirir produtos de maquiagem e cuidados pessoais via on-line do que antes da pandemia. Um em cada cinco consumidores passou a realizar consultas na internet, sobre cuidados com o cabelo, por exemplo, e 46% pretendem seguir com esse novo hábito. Também, 6 em cada 10 pessoas ainda se preocupam com a saúde pessoal e optam por não frequentar o salão de beleza.

“Não é surpresa que o e-commerce tenha prevalecido no ano passado e que a tendência não dê sinais de queda. Consumidores que antes da pandemia faziam compras virtuais com baixa frequência, agora têm quatro vezes mais chances de comprar seus produtos de maquiagem e cuidados pessoais por meio de canais eletrônicos”, analisou Oliver Wright, diretor e líder da prática global de Consumer Goods na Accenture.

De acordo com o executivo, “um dos segmentos mais impactados pela pandemia do coronavírus, o de beleza, é altamente inovador e por isso foi capaz de se adaptar mais rapidamente e tem potencial de se recuperar em menos tempo do que outros. Existem vários exemplos de empresas de beleza que se mostraram ágeis e criativas ao longo da crise – incorporando a produção de álcool-gel e realocando seus consultores de beleza das lojas físicas para o mundo virtual ou lançando mão de tecnologias virtuais como realidade aumentada e virtual para engajar seus consumidores e impulsionar as vendas on-line, por exemplo”.

Efeito cascata
Todavia, a confiança do consumidor ainda varia. De acordo com o estudo, seis em cada dez pessoas ainda estão preocupadas com a saúde pessoal e devem deixar de frequentar os salões de beleza pelos próximos seis meses. A segurança é fundamental e a confiança deve ser conquistada. Por isso, os donos de salão precisam adotar as medidas de segurança necessárias para trazer seus clientes de volta.

“Os efeitos em cascata da pandemia serão sentidos por algum tempo e irão reforçar a necessidade de as empresas do setor de beleza serem mais ágeis, resilientes e responsivas às mudanças”, afirma Wright, complementando: “Grandes catástrofes sempre trazem oportunidades e a pandemia desencadeou uma onda de inovação. À medida que as empresas repensam as maneiras de fazer negócios que geram crescimento, muitas decidem usar recursos para a realização de análises avançadas a fim de identificar, responder e direcionar as tendências de consumo em constante mudança”.

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