Mais de 50% das lojas já estavam oferecendo promoções relacionadas à data oito semanas antes
A 10ª edição da pesquisa “Levantamento da Black Friday”, realizada pela BigDataCorp, revela uma revolução nos preços e na dinâmica de compras da data. “Saímos de um momento de pouca relevância, em que menos de 60% das lojas online ofereciam promoções há dez anos, para um marco anual que mobiliza não só todo o e-commerce, mas também o varejo físico. Essa data já está marcada no calendário dos consumidores”, relata Thoran Rodrigues, Fundador e CEO da BigDataCorp.
Segundo o estudo, observou-se a adesão de mais de 99,9% dos e-commerces do país às promoções divulgadas em 2024, o que representa um aumento em comparação ao ano anterior. Também foi possível perceber que mais de 50% das lojas já estavam oferecendo promoções relacionadas à Black Friday oito semanas (dois meses) antes da data, reforçando a tendência de expansão desse período para incentivar as vendas online.
Em relação aos preços, a pesquisa constatou uma redução de 83,27% na média dos preços comparados à média dos preços praticados em setembro de 2024. No entanto, os descontos não foram uniformes. Os números revelam que algumas categorias, como a automotiva, de móveis, construção e games, apresentaram descontos expressivos, enquanto outros setores, como instrumentos musicais, utilidades domésticas e eletrodomésticos observaram reduções menores ou até aumentos nos preços.
Em 2024, a Black Friday trouxe uma mudança nas estratégias de preços, com descontos reais expressivos em diversas categorias. Os consumidores poderão aproveitar uma redução média de até 87% nos preços, o que representa uma diferença notável em relação ao ano anterior, quando muitos produtos sofreram aumentos nos valores. Esse cenário reflete a adaptação do varejo às expectativas dos consumidores e uma intensificação das ofertas para atrair ainda mais compradores, resultando em uma Black Friday marcada por oportunidades reais de economia para os consumidores.
A BigDataCorp realizou a coleta dos sites para este estudo a partir de uma base de dados com endereços (URLs). Essa base foi construída por um processo que roda há mais de dez anos e que visita mais de 1,5 bilhão de sites no mundo inteiro. A empresa utiliza o processo de captura de dados da internet extraídos de visitas em mais de 30 milhões de sites brasileiros, dos quais são extraídas informações estruturadas e seus links. Os sites são acessados e é feito o download dos documentos HTML. São desconsiderados os sites inativos, ou seja, os que estão fora do ar ou que não respondem a visitas por quatro semanas seguidas. Também são desprezados os que, por oito semanas consecutivas, não fazem qualquer alteração em seu conteúdo. Assim, são considerados, neste estudo, mais de 30 milhões de sites ativos no Brasil.