Cresce inadimplência

A inadimplência do consumidor no país cresceu 2,8% no primeiro semestre de 2014, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC, Serviço Central de Proteção ao Crédito, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2013, o indicador apontava queda de 2,9% no primeiro semestre, na comparação equivalente. Na relação com maio – descontados os efeitos sazonais – também houve alta foi de 2,8%. 
Com esse resultado, o valor acumulado em 12 meses (de jul/13 até jun/14) foi 2,5% maior quando comparado ao mesmo período de 2013 (jul/12 a jun/13). Na comparação interanual (contra junho/2013) o indicador registrou aumento de 5,2%. Adicionalmente, o valor médio real das dívidas incluídas neste último mês foi de R$ 1.332,92, após ajustes estatísticos.
Ao longo do ano, espera-se que grande parte dos fatores macroeconômicos siga inalterada. Dentre os principais fatores condicionantes destacam-se a seletividade dos concedentes de crédito, o desaquecimento no mercado de trabalho e o encarecimento do crédito (juros maiores). Diante deste cenário, a expectativa é de que a tendência dos registros de inadimplência para 2014 permaneça próxima do patamar de 3%. 
Na análise regional, houve elevação da inadimplência em todas as regiões, com destaque para a região Sul, que apresenta até o momento a maior elevação no semestre, de 7,4%. Já as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte elevaram-se, no período, em 6,0%, 4,6% e 3,9%, respectivamente. Mantida a base de comparação, a região Sudeste apresenta leve alta, de 0,7%, acelerando-se com relação ao resultado acumulado até maio, quando apresentava estabilidade. 
Quando considerado apenas o setor de varejo, o indicador nacional registrou queda de 8,4% no semestre, quando comparado ao mesmo período de 2013. Naquele ano, a abertura do varejo apontava alta de 1,3% para o semestre, frente ao mesmo período do ano anterior. Dentre as regiões, mantida a base de comparação, o cenário de queda generalizou-se. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste caíram 7,4%, 5,3% e 9,8%, respectivamente. No Norte houve queda de 7,7%, enquanto no Nordeste a variação foi a mais intensa, de 12,3%.

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A inadimplência – número de registros incluídos no SPC Brasil – apresentou crescimento de 7,08% no mês de outubro de 2009, em relação a setembro. Se comparada a outubro de 2008, foi verificada queda de 1,30%. No acumulado do ano, a inadimplência teve significativa queda de 12,03%%. Os resultados revelam o bom desempenho da economia. No comparativo a setembro, o crescimento da inadimplência ocorreu porque parte significativa dos empresários aproveitou a proximidade do Natal e a injeção de recursos do Imposto de Renda para registrar os débitos, com a esperança de que os inscritos no SPC Brasil honrem os compromissos para voltar a consumir em breve.

 

O nível de confiança dos cidadãos também foi determinante. Até setembro, não assumiam dívidas em função da crise. Com a normalização do cenário econômico, voltaram a consumir, o que também ocasionou aumento da inadimplência. A queda da taxa básica de juros (Selic), a redução do IPI para a linha branca e o aumento da renda salarial foram responsáveis pelo aumento (2,70%) no número de consultas ao SPC Brasil no acumulado do ano. No confronto de outubro com setembro a elevação registrada foi de 2,81%, e na comparação com o mesmo mês do ano anterior alta de 1,63%.

 

O volume de cancelamento de registros – pessoas que regularizam seus débitos no SPC Brasil – também teve aumento de 5,44% em relação a setembro. Isto porque a queda na taxa de desemprego, a inflação dentro da meta estabelecida pelo BC e o início das contratações temporárias incentivaram os consumidores a regularizar os débitos. As mulheres continuam sendo as que mais honram seus compromissos (55,20%), contra 44,80% dos homens. O maior número de inadimplentes (49,17%) está na faixa até R$ 100,00.

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Cresce inadimplência



Dados da Equifax, empresa de informação e inteligência para decisão e gestão empresarial, mostram que no mês de março foi registrado um volume de 2.757.672 cheques devolvidos. Um aumento de 25,54% em relação a fevereiro de 2009. Comparado a março de 2008, o volume foi 12,88% maior. A mesma comparação, levando-se em conta o número de dias úteis de cada mês, mostra que o volume de cheques devolvidos por dia útil, em março, foi 8,4% superior ao registrado no mês de fevereiro e 2,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

 

O crescimento da inadimplência em março resulta de um aparente paradoxo. Embora a atividade comercial tenha apresentado pequena evolução, sobretudo no setor de bens de consumo duráveis, a capacidade de pagamento dos compradores se deteriorou devido ao aumento da taxa de desocupação e à estagnação do crescimento da renda disponível ao consumo.

 

Quanto ao volume de títulos protestados, os dados mostram que em março houve um crescimento de 36,43% em relação a fevereiro e uma queda de 9,07% em relação ao mesmo período do ano passado. No mês foram registrados 982.693 protestos, contra 720.276 registrados em fevereiro e 1.080.714 em março de 2008.

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