Inadimplência das empresas em alta

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas registrou alta de 6,1% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na relação anual – junho de 2014 contra o mesmo mês de 2013 -, o indicador também cresceu 1,6%. Já na variação mensal – junho contra maio deste ano -, o índice caiu 7,2%, representando a primeira queda após três altas mensais consecutivas.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência das empresas no primeiro semestre deste ano foi fruto do quadro conjuntural de estagnação da economia, aumento de custos (salários reais avançando além da produtividade) e elevação do custo financeiro das empresas determinado por taxas de juros mais altas em relação às vigentes durante o primeiro semestre do ano passado.
As dívidas com os bancos puxaram o aumento da inadimplência das empresas no primeiro semestre do ano, com variação de 18,5% e contribuição de 3,6 p.p. A inadimplência não bancária e os protestos também colaboraram para a alta, com variações de 3,3% e 7,3% e contribuições de 1,2 p.p. e 1,8 p.p., respectivamente. Já os cheques sem fundos apresentaram variação negativa de 3,1%, que contribuiu para que o índice não subisse ainda mais.

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Inadimplência das empresas em alta

Em janeiro desse ano houve crescimento de 11,3%, na comparação com dezembro de 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Na variação anual o indicador também apresentou alta de 11,1%. O aumento da dívida das empresas no primeiro mês de 2014 foi reflexo da alta da inadimplência dos consumidores, também verificada em janeiro de 2014, bem como do impacto da elevação do custo financeiro das empresas, tendo em vista a acumulação das sucessivas elevações das taxas de juros a partir do segundo trimestre do ano passado, segundo os economistas da Serasa Experian.
Os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador em janeiro de 2014, com variação de 49,3% e contribuição de 10,8 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os cheques sem fundos também cresceram 1,7% e 7,0% e contribuíram 0,6 p.p. e 1,2 p.p., respectivamente. Já as dívidas com os bancos apresentaram queda de 4,7% e contribuíram para que o índice não subisse ainda mais em janeiro de 2014.

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