Não é só para demissão

Em tempos de crise no País, onde é possível observar que a situação não vai melhorar tão cedo, algumas medidas desesperadas são tomadas pelas empresas para sanar a falta de preparo. No entanto, nesse quadro, o essencial é que as empresas de recuperação de crédito estejam preparadas, até por conta do grande número de funcionários. “Infelizmente nem todas as empresas se preparam estrategicamente para enfrentar as crises em que se encontram. Nesse caso, o diálogo aberto é importante para dar às pessoas a clareza e o tempo necessários para processar as informações”, sugere Douglas Luiz Maliska Pereira, proprietário da Douglas Pereira Coaching & Consultoria e credenciado do Sebrae.
Assim, caso ocorram demissões, o engajamento do funcionário não é perdido neste meio tempo, devido à franqueza com que o assunto foi tratado. Sendo assim, Pereira acrescenta que é importante também reconhecer o valor que o RH tem para a empresa, bem como a sua atuação dentro dela. Ele explica que, caso seja reativo, o papel do setor será cuidar, principalmente, para que as rescisões sejam feitas dentro da lei, mas se o RH for ativo e valorizado, terá autonomia para sugestões e implementações de programas que deixarão o momento de crise mais tranquilo.
Até porque, por mais controverso que pareça, a crise pode ser um bom momento para isso. Afinal, se os gestores estão estudando e analisando o mercado, por que seus colaboradores não estão fazendo o mesmo, já que assim poderão cobrar mais assertivamente? “O RH pode ser um parceiro fazendo uma ponte entre a dificuldade que o funcionário encontrará para cobrar o devedor, com o nível estratégico da empresa, que delimita as metas e objetivos da empresa”, pontua Pereira, que conclui dando a alternativa de se os funcionários tiverem autonomia para negociar prazos e juros, a moral deles e da empresa aumenta, bem como cresce a paz no ambiente.

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