Há pouco
tempo atrás, o congresso americano tinha praticamente pronto para ser aprovado
um projeto de lei contra a pirataria. O objetivo da legislação era bloquear o
acesso a sites internacionais, que comercializam conteúdo roubado ou produtos
falsificados. Apesar de muitos setores da sociedade americana terem se
mobilizado contra o projeto, uma área ficou em liberdade. As empresas, atuando
em atividades idôneas, que se utilizam do “escudo” do download para
se instalar de uma forma não ética, digamos assim, no computador dos usuários.
O que acontece: após você baixar um programa na Internet, descobre que tem um
intruso no seu computador. Ele se instalou de uma forma não clara e, acima de
tudo, sem a sua expressa concordância. No mínimo, para ser elegante, diremos
por baixo do pano. Entre eles, há um useiro contumaz deste expediente. O
Babylon, que não só se instala como a ferramenta padrão de pesquisa, como neste
processo subverte, em todos os browsers instalados no seu computador, a
padronização de pesquisa e até mesmo a abertura da guia inicial do seu
Explorer, Chrome ou o da sua preferência.
A argumentação de que se isto
ocorrer, o consumidor pode deletar o intruso é míope. Veja em seu redor, no
traballho ou em casa, e você verá que a grande parte dos usuários tem ou teria dificuldade
de desinstalar um programa intruso nos seus browsers.