Vamos falar sobre um tema que foi palco de algumas reuniões e treinamentos que ministrei nas últimas semanas: o feedback da monitoria.
Brinco que de todo o trabalho realizado pela monitoria, envolvendo planejamento da amostra, calibração, audição de gravações, verificação de sistemas, registros dos apontamentos, reuniões e mais um conjunto de outras atividades, está no feedback o produto principal. Ele é o momento crítico, a hora da verdade, que vai determinar o quanto a monitoria agrega de valor para a empresa.
Se o feedback não gerar uma atitude positiva no monitorado, ele terá efeito nulo e não trará nenhum benefício para os serviços. Será só para cumprir tabela. E, quando isso acontece, de que adianta fazer tudo certinho? Nada!
E não resolve se justificar pela afirmação de que há monitorado difícil ou resistente, porque cabe ao monitor encontrar uma fórmula para quebrar essa resistência. Isso mesmo! Você, monitor, é o responsável por fazer dar certo. É quem precisa achar a melhor forma de se comunicar!
Da mesma forma que uma mesma fórmula de atendimento agrada a alguns clientes e desagrada a outros, quando teimamos em um determinado padrão de feedback, podemos não agradar a todos.
Se você monitor, mesmo após ler essas breves considerações, continuar pensando que a culpa ou os problemas relacionados estão sempre do lado do monitorado, minha sugestão é que passe a se imaginar como um prestador de serviço, contratado e pago pelo monitorado. Imagine o monitorado como seu cliente e imagine que ele pode dispensar os seus serviços se você não conseguir contribuir para o seu sucesso. Você vai ficar passivo e indiferente à forma como aplica os feedbacks?! Vai deixar a sua empresa perder esse cliente?
Na essência, o monitorado é um cliente importante que precisa ser atendido à altura das suas necessidades e expectativas pela monitoria e nós, muitas vezes, nos desligamos disso e deixamos um conjunto de pequenas coisas desviarem o nosso foco.
Abraço e até a próxima!
Vladimir
