Não é novidade para ninguém a atual escassez de bons supervisores no mercado. As empresas fazem programas para formar líderes, buscam incessantemente currículos e tentam de tudo, mas a tarefa não é fácil.
E esse empenho todo não é simplesmente para preencher o quadro de pessoal de uma operação. O supervisor tem um perfil profissional que exige competências em gerir processos, tecnologias e, principalmente, pessoas.
Um bom supervisor sabe mais de sua operação do que qualquer gestor ou diretor, mas ainda é pouco explorado e aproveitado pelas empresas quanto a isso. Talvez porque ainda olha-se para ele como um profissional exclusivamente operacional e administrativo, que tem que preencher relatórios, controlar login-logout e pausas, avaliar a qualidade do atendimento, dentre outras rotinas. Ele tem muito mais a contribuir, mas precisa de espaço e estímulo para isso.
A sensação hoje, talvez contribuída por essa escassez de profissionais, é que uma vez encontrado um bom supervisor, todo investimento nele é para que se consolide onde está, sem visar o seu crescimento além fronteiras. Sem contar quando simplesmente nada se faz para desenvolvê-lo.
Tomara que as empresas criem fórmulas inteligentes para garantir o desenvolvimento da carreira desses profissionais, aproveitando ao máximo a sua versatilidade, rapidez nas decisões, boa comunicação, foco em resultados e habilidade em gerir pessoas.
Se esse papel da supervisão for de fato valorizado, ajudará não somente a resgatar o interesse dos jovens profissionais em se fazer carreira no setor como também contribuirá para a melhoria nos serviços de atendimento, porque eles, sem dúvida, podem fazer a diferença!
Abraço e até a proxima,