Taí um mês cheio de comemorações: Dia Internacional da Mulher, Dia do Consumidor, Primavera, Sexta-Feira Santa, Sábado de Aleluia e para mim, pessoalmente, um mês mais do que especial. Celebramos o 9°. Aniversário do “Mulheres de Negócios”, um grupo com mais de 6900 mulheres e homens! Um acontecimento que me enche de orgulho e alegria!
Para encerrar o mês em grande estilo, fui convidada pela Serasa para coordenar um bate papo com três mulheres incríveis: Cecilia Fantinelli, CFO da American Tower, Cristina Sabbag, Consultora de TI e a jovem e talentosa Thaiene Campos, colaboradora da empresa. A iniciativa foi coordenada por Cristiane Vargas, responsável pela Área de Governança de TI e Margarida Afonso, IT Director da empresa, e foi o último evento do mês dedicado a temas ligados ao universo feminino.
Com uma plateia acolhedora e participativa, abordamos o tema “A Mulher no Mercado de Trabalho: Como Crescer, Agregar Valor e Ser Feliz”. Falamos sobre coletivo feminino – ações de sororidade – da palavra soror, que em latim significa irmã – iniciativas que reúnem, fortalecem e criam laços entre as mulheres, através de atitudes de companheirismo, empatia e amizade, um movimento cada vez mais atuante na sociedade.
A questão das cotas para mulheres fez parte da pauta. Cecilia Fantinelli é da opinião de que se as mulheres tivessem acesso ao trabalho ou a garantia de ocupar um espaço justo nos ambientes de decisão, a medida não precisaria ser imposta. “Se isto ajuda a aumentar a porcentagem de mulheres em todos os cargos da empresa, então é uma iniciativa bem-vinda e necessária. A cota garante o acesso, mas a permanência se dará pelo talento e produtividade – é só uma questão de reconhecimento da capacidade, mas precisamos estar lá, desde o momento da seleção”, ela pondera.
Quando falamos sobre trajetória profissional, Cristina comentou que mesmo que a vida não se mostre tão privilegiada a princípio, nada impede que os acontecimentos sejam alterados – para melhor – ao longo da jornada, possibilitando que homens e mulheres possam chegar ao destino almejado com sucesso e felicidade. “Nem todos podem ter acesso a melhor faculdade ou ao emprego dos sonhos, mas não se trata de uma sina. Por meio de planejamento, foco e esforço, o profissional pode ser dono de uma carreira fantástica. Pode ser difícil, mas não impossível. E há inúmeros cases de sucesso para provar esta teoria. Nada de desânimo, portanto”, Cristina conclui.
Elemento chave de uma carreira de sucesso é o tempo investido na atualização acadêmica, tecnológica ou no próprio networking, de acordo com Thaiene. Ela lembra que com toda a tecnologia disponível não dá mais para justificar a falta de conhecimento. Existem inúmeras plataformas gratuitas a um clique de distância. Outro ponto comentado foi o receio da mulher ao demonstrar sua fragilidade frente a um problema desconhecido. “Neste novo ecossistema, as mulheres devem compartilhar conhecimento e se apoiarem para que possam ser bem-sucedidas. A vitória coletiva é feita de pequenos sucessos individuais!” conclui a colaboradora.
Existe ainda a questão da culpa que a mulher sente ao deixar em segundo plano a família (casa, filhos, marido) para se dedicar ao trabalho. Foi unanimidade o pensamento de que pessoas felizes produzem mais e abandonar a atividade que traz reconhecimento e renda não é exatamente uma boa estratégia. Além do mais, filhos devem ser uma responsabilidade compartilhada. É importante ressaltar, inclusive, que estes jovens já vivenciam este novo momento e atuarão no futuro num ambiente mais flexível e aberto, construído por profissionais – pais e mães – pelos quais já nutrem um orgulho incontido.
Adorei o encontro, principalmente por ver homens atentos ao assunto e por saber que estamos desenhando um novo ambiente corporativo, baseado em nossos valores e crenças e com o apoio das empresas – uma iniciativa que deve ser aplaudida de pé. Parece que o futuro está recheado de boas novas!
Abraços