Este é o primeiro artigo que escrevo nessa nova década de novos sonhos e certamente muitos planos. Quero iniciar o texto convidando ao planejamento mercadológico de nossas carreiras. Digo nossa, pois é minha opção continuar, ativamente, participação deste mercado que se redesenha numa velocidade impressionante.
O mercado não pára de inovar e estabelecer novos comportamentos produtos e serviços, mas poucas são as pessoas que consideram sua carreira como uma marca, menos ainda que enxerguem no empregador um cliente com desejo de compra. Cabem aqui algumas definições para um maior entendimento. Compreende-se planejamento mercadológico como um conjunto de ações que levam aos objetivos através da análise constante das informações e seleção das melhores oportunidades. Marketing é a estratégia usada para identificar necessidades e desejos do mercado. Então, se estamos falando em planejamento mercadológico de carreira é preciso identificar quem é o produto e quem é o mercado.
Propomos considerar como produto o profissional e mercado o empregador (apenas como analogia). Logo, no conjunto de informações que serão analisadas deve haver um estudo aprofundado de Quem sou eu? Qual a minha visão de futuro? São essas perguntas que inspiram e permitem liberar energia que nos conduzem para as transformações de ações e comportamentos. Que oferecem vivacidade e força para se concretizar sonhos, e que, dará o foco de modo a persistir no objetivo.
O mercado empregador está cada vez mais complexo e ambivalente, vêm a largos passos cultivando mudanças radicais em função das transformações tecnológicas, inserindo tendências, atitudes e influencias que passam a determinar quais caminhos os profissionais devem trilhar em suas carreiras e isto é só o começo, veremos muito mais nos próximos anos desta nova década.
Valores, Visão, Vanguarda, Imagem, Inconformismo, Inteligência Emocional e Competitiva, Performance, Proatividade, Produtividade, elementos proposto por nós no modelo de carreira V.I.P, é o que define, em nossa percepção, a construção de uma marca com presença corporativa e oferece sustentabilidade e condições diferenciadas para competir no mercado empregador. Detalhe: mercado empregador a que referimos não é apenas o de recolocação, mas onde se atua (atual).
Pois bem, até agora falamos de produto (profissional) e mercado (empregador) falta então a ponte de travessia para favorecer a união desses elementos. O empregador possui o desejo de compra, o profissional os atributos necessários, então o que resta é persuadir, alias, não apenas usar da persuasão, mas entender a necessidade do comprador e propor a solução. Não é mais aceitável ao profissional o comportamento de passividade. Ao contrario, suas habilidades devem ser bem apresentadas e definidas, seu conhecimento validado e sua atitude alinhada e coerente. A identidade visual e a essência devem ter a mesma visibilidade.
Ou seja, a marca passa a ser o aval do que está sendo vendido de forma a agregar valor e que provoque no comprador (empregador) o sentimento de recompensa pela opção em adquirir (selecionar) aquele produto (profissional). Mostre que não é apenas mais uma embalagem com apresentação visual, demonstre o valor adicional e o seu diferencial.
Fica aqui mais uma proposta e esperamos ter contribuído para seu planejamento mercadológico de carreira nesta nova década.
Excelente artigo! Proporciona uma visão ampla sobre qualificação profissional hoje e ao longo de toda década.
Gostei muito!
Sintetizou com muita clareza o perfil do novo profissional. Acredito em tudo isso que foi esplanado.
Muito obrigado!
Fábio Duarte
Começar o ano com esse artigo, é muito bom!
Parabéns!
Parabéns Angela, como sempre, você arrasou em seu artigo!
Verônica
Que legal, essa analogia. Gostei muito!
Assim iniciamos o ano com uma nova postura.
Parabens, Angela! Gosto da maneira como escreve.