É interessante como certas empresas têm o conceito de relacionameto completamento distorcido. Pior ainda quando querem manter o cliente “na marra” ou “no susto”. Nada contra o desejo das editoras em querer antecipar a renovação da assinatura, mas as vezes esta pressão chega a ser ridícula.
Não bastando enviar boletos para a minha casa, semana após semana, há uns três meses, uma conhecida editora da qual assino duas revistas, resolveu utilizar a recente greve dos correios como gancho para conseguir a renovação antecipada. Em plena greve dos correios onde boletos bancários tiveram suas entregas atrasadas, , querendo fazer acreditar que estava muito preocupada comigo, a tal editora enviou-me um e-mail pessoal, isto é, com o meu nome e tudo.
É tão bonito ver uma empresa que de tão cuidadosa com seus clientes, dá-se ao trabalho de enviar comunicação personalizada manifestando preocupação quanto a entrega da revista e que, de tão zelosa com o interesse deles, pede que mude a forma de pagamento para débito automático ou cartão de crédito.
Louvável, não vencesse minha assinatura somente daqui a dois meses. Além de uma pressão indecente pela renovação, a editora me propõe que mude a forma de pagamento de uma maneira que eles possam debitar o valor no futuro, sem sequer me consultar. Só para lembrar, a “negative option” que significa renovar a menos que o cliente diga que não quer, além de prática deselegante fere o direito do consumidor.
Senhores executivos da editora, honrem o nome e o conteúdo de suas publicações. Peçam desculpas, sejam mais claros , menos cabotinos e da próxima vez e não usem o relacionamento ou intimidade com o cliente de uma forma tão agressiva de se fazer pressão para atender aos seus próprios interesses. Pensem realmente no Cliente.