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As cartadas da La&atino

21/02/00 – 17:10 – Uma nova empresa está se posicionando no mercado. É a La&atino. De origem portoriquenha, ela nasceu de uma oportunidade estratégica vislumbrada por Juan Arteaga, proprietário de uma das maiores agências de publicidade do País, a Arteaga & Arteaga. Em 94, a agência ganhou a concorrência para lançar os cartões do Citibank na América Central e Caribe. Foi quando Arteaga decidiu montar uma estrutura para apoiar a venda dos cartões, in house.

Nascia assim a filosofia operacional – montar infra-estrutura a partir das necessidades das campanhas e/ou clientes – e empresarial, dedicar-se à estruturação de estratégias mercadológicas, abertura de canais de respostas diretas e criação de sistemas de gerência e informação. Com know-how adquirido, a La&atino começou a expandir-se em primeiro lugar para o Peru e Argentina e, depois, para outros países, incluindo o Brasil, através do Citibank e Citicorp. Hoje a empresa está com 500 funcionários e em nove países da América Latina e planeja, este ano, abrir mais dois escritórios – em El Salvador e Chile. E já conta com uma network para a região.

O aporte no Brasil foi iniciado há um ano, com a conquista de parte da conta de venda de cartões da Credicard – atualmente assumiu a operação do Grupo Imagem, que era atendido pelo EBCT, através do 1404. A operação, que teve a mão de Juan Arteaga, começou com a contratação de Alex de Franco, profissional que atuou vários anos na Ckapt, para gerir a entrada da La&atino no País. “A grande transformação da La&atino começou há dois anos, quando o presidente viu que poderia transformar sua divisão em uma empresa”, justifica de Franco.

No Brasil, como espelho de sua filosofia de expansão, a La&atino iniciou alocando Pas da TMS, até o final do ano passado, quando venceu seu contrato e acabou se transferindo para a Ckapt, onde deve ficar por pelos menos mais três meses. “O grande desafio no Brasil é justamente não existir sites hospedeiros”, critica o executivo, justificando que, hoje, tem se hospedado em companhias onde seu business é complementar – não havendo concorrência. Das 55 posições que ocupa na Ckapt (são 110 funcionários), de Franco projeta fechar o ano 2000 com 200 operações, com infra-estrutura própria – aliás, em parceria com um fornecedor de tecnologia (basicamente de rede). A explicação é que a empresa não pretende investir no que não é foco, como tecnologia e infra-estrutura. “Nosso negócio é gerir a operação”, salienta.

O futuro é promissor. “Estamos em conversação com uma empresa internacional para, através de uma parceria, nos posicionarmos globalmente, não apenas na América Latina”, revela de Franco, sem falar em nomes. Vai ser um outro salto para quem, depois de expandir a operação através do Citibank, já conquistou clientes regionais como BankBoston e Citicorp, e vários locais como Credicard (Brasil) e Movicom (Argentina), além de vários bancos e empresas locais. “A filosofia, como nossa política particular de se estabelecer nos países onde vamos, será mantida: ter o foco nos processos comerciais, onde temos expertise, aporte de software e de recursos humanos, utilizando o telemarketing para venda, retenção, ativação, renovação, geração de leads, por exemplo, ou marketing direto, database para propiciar o incremento de vendas. A tese é se adaptar à estratégia do cliente”, frisa o executivo.

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