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Brasil atrasado em telefonia IP



Contra a corrente mundial, em que a maioria das multinacionais migrou há anos o PABX TDM tradicional para o PABX digital e, agora, para a telefonia IP, muitas empresas no Brasil trilharam o próprio rumo ao elegerem uma tecnologia intermediária, o IP Enabled. Essa tecnologia as coloca um pouco mais distantes da unificação das comunicações.

 

Segundo dados da IDC, o Brasil conta atualmente com pouco mais de 800 mil ramais IP e um número de ramais TDM dezenas de vezes superior, o que coloca o país entre os mais atrasados da América Latina. “Mas, a tendência, num prazo mais longo, é que as empresas brasileiras percebam que para se manter competitivas terão que se render ao valor do IP, aliando a redução das contas telefônicas com a produtividade propiciada pelas comunicações unificadas”, analisa Vinícius Caetano, analista de telecom da IDC Brasil e responsável pelo estudo TDM IP Inventory and Migration 2008.

 

“O PABX IP Enabled tem suas vantagens, pois além de reduzir custos de telefonia é um sistema mais barato e fácil de implementar. Mas é fato que esse desvio de caminho torna o processo de migração para o IP puro mais lento e mais custoso”, diz Caetano. O sistema IP Enabled é um sistema típico do Brasil, que conta com fabricantes de telefonia locais focados no mercado nacional. Em países como o México, por exemplo, onde esses fabricantes inexistem, as empresas migraram do padrão TDM diretamente ao IP.

 

O que ainda impede que as empresas migrem a telefonia completamente para o IP é o alto valor do terminal, que custa em média 200 dólares. Além disso, o IP Enabled já atende às necessidades das empresas que almejam somente a redução de custos de ligação entre diferentes “sites” e não conhecem os benefícios das comunicações unificadas.

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