De igual para igual

O mobile faz parte da vida das pessoas. Hoje já é comum, principalmente entre os heavy users, que muitas atividades sejam feitas por meio dos dispositivos móveis e estar presente nesses canais abre uma grande oportunidade às empresas. Um dos principais benefícios é que, independente do tamanho, todas possuem as mesmas chances de aproximação com o cliente. “Olhando por esse prisma, vemos que as pequenas e médias empresas competem de igual para igual com as grandes, pensando em busca mobile. Nada impede que o consumidor busque seu endereço, ou passe na porta do seu estabelecimento, e na hora faça uma busca no celular”, afirma Fátima Bana, head e-commerce da Tam Viagens e mestre em comportamento digital do consumidor pela UCLA/USA.
Assim, um dos pontos importantes ressaltados pela especialista é que o investimento no mobile e no site devem caminhar juntos, uma vez que 60% das buscas começam pelo dispositivo móvel. “E se o site não responder no celular ou no tablet, talvez faça o consumidor ir buscar no concorrente.” Por mais que possa parecer um processo simples, ainda mais com o desenvolvimento das ferramentas, este é um assunto ainda pouco explorado pelas PMEs. Engana-se quem considera que o motivo seja o custo para o investimento, que é cada vez mais reduzido, mas é, na verdade, a falta de conhecimento. 
O caminho, então, é avaliar o tráfego de dados e quais as informações que deverão estar disponíveis no site mobile. Fátima explica que neste caso, é importante que sejam divulgadas apenas as informações mais importantes, para que não haja problema no carregamento e navegabilidade. Além disso, é importante que a empresa tenha em mente que entrando no mundo mobile, ela estará mais próxima do seu cliente. “O mobile é muito mais pessoal e as pessoas gostam de se comunicar por lá, por isso pensar se existe a intenção da interação direta também é um ponto a se considerar”, comenta. 
É por esta razão que estudar o perfil desse usuário também se faz necessária. Entender o comportamento do consumidor, qual o produto ou serviço que mais lhe agrada permitirá uma maior facilidade na elaboração de estratégias e permitirá que a comunicação seja feita de maneira mais direta e efetiva. Inclusive, o conhecimento desses dados também possibilitará uma noção se o investimento no mobile marketing é válido. “Verifique de onde vem o tráfego da sua página, o quanto relevante seria para o seu negócio ter um site mobile ou ainda um aplicativo. Mantenha sempre no seu radar os resultados desse investimento. Esse modelo de negócio ainda funciona como satélite para seu site web e não estar nesse negócio pode influenciar negativamente sua relação com consumidor” complementa Bana.
Mais do que um auxílio para contato e conhecimento do cliente, o mobile marketing ainda pode se tornar uma ferramenta para aumento de vendas e exposição. “O mobile é o maior representante da hipersegmentação e ele potencializa os resultados como anunciantes”, conta a especialista. Ou seja, por mais que sejam pequenas ou médias, as empresas são capazes de criar impacto igual às grandes competidoras, conquistando o mesmo mercado e quem sabe criando oportunidades, ainda, de crescimento. Basta investir e ter conhecimento desse novo caminho.

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De igual para igual



A presença da mulher no mercado avança cada vez mais. Prova disso? A última pesquisa divulgada pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que o percentual de famílias chefiadas por mulheres no país passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010. Além disso, hoje já podem ser encontradas ocupando cargos de liderança. Os cargos com maior aumento desde 2002 foram gerente e supervisor, com aumento de 72% e 69%, respectivamente, segundo informações do banco de dados da Catho. Para Thamires Cavalcanti, analista de BKO da Motiva, as mulheres vêm mostrando, cada dia mais, a facilidade que tem para adaptar-se a qualquer circunstância adversa, deixando assim o estereótipo de “indefesa” e competindo igualmente com os homens no mercado de trabalho.

 

Na visão do diretor geral de operações da Motiva, Carlos Alberto Passos, essa evolução é resultado do próprio reposicionamento da mulher na sociedade, em casa, como parceira e nas empresas. “Vemos que há muito mais mulheres estudando e há uma percepção no mercado da forte contribuição da mulher em áreas antes posicionadas por homens”, pontua. Ele acrescenta o próprio crescimento da economia, da produtividade e da qualidade, na contínua busca da igualdade, a mulher tem provado que tem produzido muito mais no mercado de trabalho que antes se podia imaginar. O superintendente de recursos humanos da TSA, Déco Menten, complementa afirmando que isso se deve a própria necessidade de independência financeira, de mostrar potencial, talento e se tornarem competitivas. “As mulheres na última década vêm buscando um reconhecimento diferenciado no mercado e, para isso mostram, a cada momento, que são competentes e dedicadas como qualquer outro profissional. Não é uma questão de apenas de sexo, é uma questão de mercado hoje”, afirma o executivo.

 

No setor de call center não é diferente. Hoje, elas respondem por cerca de 70% do quadro de funcionários das empresas do setor. Elas encontraram na flexibilidade do horário a oportunidade de conciliar o trabalho com família, tarefas domésticas ou mesmo seus outros objetivos, como estudos. “Esse é um setor que tem muitas opções de jornadas de trabalho, em turnos de seis horas, tornando uma boa alternativa para elas”, comenta Majo Martinez Campos, diretora executiva de recursos humanos da Atento.

 

Esse é o caso da operadora Aline Santana de Jesus, de 21 anos, que pode conciliar o trabalho na TSA com os estudos. Funcionária desde abril de 2011, ela conta que esse é seu primeiro emprego e que ele lhe trouxe oportunidades, pois além de permitir que prosseguisse com a faculdade, devido ao expediente e a proximidade, aprendeu a se relacionar melhor com outras pessoas e a conviver com a cultura institucional, tendo responsabilidade sobre as tarefas e atitudes. A experiência tem sido tão boa que ela cogita atuar na área. “Curso o sétimo semestre de Educação física e antes de conhecer o setor call center minha intenção era jogar e treinar. Com essa experiência, já pensei em seguir carreira na parte administrativa”, comenta Aline, acrescentando que a mulher tem conseguido seu espaço no mercado de trabalho por força de vontade e determinação. “Hoje em dia as mulheres buscam realizações materiais também, coisa que no passado não existia. Acredito que no futuro as mulheres estarão representando muito mais cadeiras executivas do que hoje. Esse avanço não para”, conclui.

 

 

Aproveite para dar a sua opinião na enquete do portal. Para você, qual a principal vantagem de ter mulheres na área de atendimento? Participe!

 

 

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Segredo? Como as administradoras fazem os consorciados pagarem religiosamente?
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A paulista que se transformou em pouco mais de uma década em uma das maiores revelações do mercado imobiliário brasileiro

Valentina Caran, Valentina Caran Imóveis


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