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Desafios puxam evolução tecnológica

Diante da transformação que toda a sociedade vem passando com o avanço do mundo digital, o setor de contact center não poderia passar imune. Assim como não teria como não sentir também os impactos da crise brasileira. Esses dois fatores foram preponderantes para as mudanças que a atividade passou esse ano. “Especialmente neste ano, marcado pela retração econômica, o mercado de call center apostou as fichas no investimento em inovação, tanto por meio do desenvolvimento de projetos próprios como também em parcerias com grandes players do mercado de tecnologia”, conta Alexandre Moreira, CEO da AeC. Junto a isso, ele destaca que o setor se prepara para o impacto que virá a partir do que os especialistas chamam de “virada digital”.
Nesse sentido, esse ano foi de reflexão e transformações para a AeC, segundo o executivo. “Esses movimentos tornarão a AeC uma empresa ainda mais leve, arrojada e com as melhores soluções para os clientes”, pontua o CEO, acrescentando que foram feitos importantes investimentos nas áreas de tecnologia e inovação. Em entrevista exclusiva, Moreira fala dessas mudanças da empresa e do mercado.
Callcenter.inf.br – Que avaliação faz de 2017 para o mercado de contact center?
Moreira: O nosso setor está passando por grandes mudanças tecnológicas. Especialmente neste ano, marcado pela retração econômica, o mercado de call center apostou as fichas no investimento em inovação, tanto por meio do desenvolvimento de projetos próprios como também em parcerias com grandes players do mercado de tecnologia. A tecnologia qualifica as empresas do setor e amplia os serviços ofertados ao mercado, ao mesmo tempo em que melhora a experiência dos consumidores. Enquanto a economia começa a dar sinais de recuperação, sobretudo no segundo semestre do ano, o setor se prepara para o impacto que virá a partir do que os especialistas chamam de “virada digital”. Isso acontecerá, principalmente, por dois motivos: primeiro, pela natureza do nosso serviço – que já tem grande conexão com tecnologia e inovação – e segundo, por ser o setor que mais emprega no país.
Quais os principais fatos que marcaram o setor?
Tivemos mudanças significativas na legislação, com a Reforma Trabalhista e a aprovação do que ficou conhecido como Lei da Terceirização. Essa última teve grande impacto no mercado de contact center, trazendo mais segurança jurídica e, consequentemente, mais investimentos para o setor.
Como foi 2017 para AeC?
Foi um ano de desafios, inovação e consolidação. Inauguramos nosso escritório comercial em São Paulo, fomos reconhecidos com importantes prêmios, como o Prêmio Época 360º na categoria Melhor Empresa de Serviços e fizemos importantes investimentos em nossas áreas de tecnologia e inovação. Tivemos um cenário não muito estável na economia nacional e isso, naturalmente, impactou todos os setores. Por isso, foi também um ano de reflexão e de transformações que tornarão a AeC uma empresa ainda mais leve, arrojada e com as melhores soluções para os clientes.
 
Quais foram os principais acontecimentos da empresa?
Costumo lembrar em minhas entrevistas que no início das nossas operações, em Belo Horizonte, tínhamos como meta ser a melhor alternativa de outsourcing fora do eixo Rio/São Paulo. Hoje, a nossa meta é ser a melhor alternativa em outsourcing do Brasil. E este ano foi um marco da AeC nessa direção, com a inauguração do nosso novo escritório em São Paulo, onde pretendemos investir R$ 45 milhões na capital paulista nos próximos 2 anos. É importante destacar que já atuamos há alguns anos em São Paulo, com um site na Vila Mariana. O novo escritório reflete o momento atual da empresa. Tem foco no público B2B e propõe a utilização de linguagem bi neural cognitiva na decoração do ambiente. Mas não é apenas para suprir a necessidade de ter um local próximo a potenciais clientes em São Paulo, que a AeC investiu R$ 3 milhões no escritório na capital paulista. Com áreas amplas e iluminadas, o local é um espaço multifuncional, com capacidade para receber grandes grupos ao mesmo tempo e em atividades simultâneas, mas não necessariamente, idênticas. Salas para reuniões e treinamento, espaços para eventos e uma ampla área de trabalho compartilhado.
Qual o resultado esperado para esse ano?
Em 2015, fechamos com R$ 863,38 milhões. No ano passado, repetimos o resultado, com R$ 865,67 milhões. A expectativa agora é de que a empresa mantenha esse mesmo resultado.

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