Empresa é líder em número de países onde atua e a terceira com maior índice de ativos
A Stefanini, provedora global de soluções de negócios baseadas em tecnologia, aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2017, divulgado esta semana pela Fundação Dom Cabral. A empresa se mantém na liderança em número de países onde possui subsidiárias e em terceiro lugar em índice de ativos. No quesito receita, a multinacional ocupa a décima posição no ranking.
Para a prof. Lívia Barakat, da Fundação Dom Cabral, acompanhar a expansão internacional da Stefanini ao longo dos anos causa muito orgulho. “De um setor intensivo em tecnologia e pouco tradicional para o Brasil, forte exportador de commodities, a empresa desenvolveu diferenciais competitivos baseados na proximidade com o cliente e se expandiu rapidamente no exterior, se tornando um importante player global”, afirma a gerente de Projetos Internacionais da FDC.
A Stefanini, que completou 30 anos em setembro, está ampliando os esforços de internacionalização – hoje está presente em 40 países – e reforçando a sua marca em inovação, com a oferta de soluções que possam auxiliar as empresas no processo de transformação digital. Por meio de fusões, aquisições e joint-ventures, a multinacional tem em seu portfólio soluções de inteligência cognitiva, plataformas de fidelização, geolocalização, robotics, segurança cibernética, Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0.
“A transformação digital está acontecendo na cadeia logística do mundo inteiro e o Brasil já é parte dessa mudança. A automação tornará o setor industrial mais competitivo, contribuindo também para o desenvolvimento econômico. Além disso, as coisas conectadas podem contribuir na melhoria da prestação serviços em vários segmentos, como agricultura, educação, mobilidade urbana e saúde. As oportunidades são grandes e estamos investimento em ofertas para atender as principais demandas dos clientes em qualquer parte do mundo”, ressalta Marco Stefanini, fundador e CEO global do Grupo Stefanini.
De acordo com o executivo, a internacionalização é um dos principais pilares de crescimento da companhia. “Estamos sempre observando novas oportunidades que possam agregar soluções inovadoras ao nosso portfólio, de forma a promover o business transformation dos negócios de nossos clientes, tanto do ponto de vista da qualidade da oferta quanto da redução de custos”, complementa.
Realizado anualmente desde 2006, o Ranking FDC das Multina¬cionais Brasileiras tem explorado diversos temas relacionados ao processo de internacionalização das empresas. A pesquisa traz, também, reflexões sobre a trajetória das multinacionais brasileiras, suas estratégias internacionais e os resultados alcançados.
A edição 2017 do Ranking FDC de Multinacionais Brasileiras busca compreender o quanto ideias e inovações em processos, produtos e serviços são geradas nas subsidiárias de empresas brasileiras e como se dá a transferência e absorção desse conhecimento por parte das multinacionais. De acordo com a Fundação Dom Cabral, a gestão do conhecimento é um tema relevante tanto para as empresas quanto para o país, já que estudos apontam que multinacionais de países emergentes tendem a se internacionalizar não apenas para ter acesso a novos mercados e recursos, mas também em busca de aprendizado e novos conhecimentos que fortalecerão suas vantagens competitivas globais.
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