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O alerta sobre geração de emprego

Líderes da atividade estiveram com o secretário Paulista Samuel Moreira, da Casa Civil, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir os movimentos do mercado de call center, um dos maiores empregadores do país. De acordo com o Sintelmark, que lidera o grupo, são quase 500 mil empregos gerados direto apenas no Estado de São Paulo, com uma média de 80 empresas, entre grandes e médias. “Hoje, em função da ´guerra´ fiscal, muitas empresas estão criando sites e levando suas operações e empregos para outras regiões do Brasil. Embora tenhamos sempre uma resistência dos clientes”, justifica Stan Braz, diretor executivo.
Embora a pauta contemplasse apenas três assuntos, o secretário mostrou-se sensível aos questionamentos e indagou sobre a contribuição social das empresas, indo muito além. Forte capacitador de pessoal, pelo investimento no primeiro emprego, e na recolocação na terceira idade, Stan pontuou como fator imediato a desoneração da folha de pagamento, que vence neste dia 10 de agosto, caso não haja uma prorrogação de prazo. “As empresas vão ficar descobertas e não têm como repassar esse custo aos tomadores de serviços. E, como a atividade opera com rentabilidade muito estreita e a folha representa 70% dos custos do negócio, é possível inviabilizar a operação de muitas empresas”, reforçou.
Stan lembrou de um estudo que demonstra que se não for mantida a desoneração, as empresas poderão chegar a desempregar até 100 mil funcionários até o final do ano. E São Paulo representa perto de 60% do mercado nacional. “Será inevitável segurar essa ação empresarial”, explica.
Outra preocupação grande da atividade é o ISS praticado pela cidade de São Paulo, que está no teto de 5%. “É inevitável as empresas saírem até para as cidades que mantém fronteiras com a capital”, pondera.
Atento aos anseios da atividade, o secretário se prontificou, em nome do governo do Estado, em levar os assuntos às áreas pertinentes, mas lembrou do momento econômico crítico vivido pelo executivo. “Vivemos em São Paulo uma situação particular, mas refletimos o que ocorre no País e precisamos analisar muito bem caso a caso, pois não é o momento de gerar incentivos. Os caixas dos governos estão muito apertados. Mas é claro que apontando claramente que haverá manutenção de arrecadação com a troca de incentivos e a retomada de geração de empregos e negócios, ninguém vai se abster a avaliar as reivindicações”, reconhece o secretário.

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