Segundo a 4ª edição da pesquisa State of Service da Salesforce, que ouviu mais de 7.000 profissionais de atendimento ao cliente de 33 países (sendo 300 respondentes do Brasil), a grande maioria (88%) dos profissionais da área afirmou que a pandemia expôs lacunas na tecnologia, e 86% dos respondentes disseram o mesmo sobre os canais de atendimento, num momento em que consumidores passaram a utilizar massivamente os meios virtuais ao invés dos físicos.
Tendo em vista estes desafios, as equipes e lideranças das áreas de atendimento aqui no Brasil já estão promovendo transformações que vão durar além do período atual: 94% no país afirmaram que suas empresas mudaram fluxos e processos de trabalho por conta da pandemia, 86% das organizações estão alterando políticas para oferecer maior flexibilidade aos clientes, e 84% delas investiram em novas tecnologias de atendimento ao cliente.
O estudo também indica que as equipes navegam em novos padrões de engajamento com os clientes. Empatia e orientação valem muito: 74% dos respondentes no mundo disseram que tem guias claros sobre como pode ser flexível com os clientes. Além disso, agilidade do agente é fundamental conforme a demanda cresce. No Brasil vê-se uma necessidade de prover uma melhor experiência ao profissional de atendimento, uma vez que 45% deles disseram que precisam trocar entre várias telas para encontrar a informação de que precisam.
Outro dado da pesquisa é que o atendimento ao cliente se estende a vendas, marketing e além. Do ponto de vista do cliente, todas as áreas devem se comportar de forma consistente, mas, globalmente, 53% dizem que esses departamentos não dividem informação entre eles. Já sobre a gestão da força de trabalho, o estudo mostra que ela assume uma nova forma e precisa considerar um ambiente híbrido de trabalho remoto tanto na capacitação. Mundialmente, 28% dos respondentes não sabem dizer se irão trabalhar em casa ou não em 2021.
A pesquisa State of Service da Salesforce foi realizada entre 21 de agosto e 26 de setembro de 2020 e ouviu profissionais da área de atendimento ao cliente, tomadores de decisões (vice-presidentes, diretores e membros das equipes), agentes que interagem com clientes presencialmente ou remotamente, funcionários que dão suporte presencial ou virtual a clientes em suas casas ou negócios e profissionais de back-office que dão suporte às operações em campo.
PONTOS IMPORTANTE DA PESQUISA (Brasil x Global)
Em relação à pandemia…
• 94% (média global – 84%) das equipes de atendimento disseram ter mudado seus fluxos e processos de trabalho;
• 86% (média global – 83%) das equipes de atendimento afirmaram ter alterado políticas para oferecer mais flexibilidade aos clientes;
• 84% (média global – 78%) dos tomadores de decisões da área de atendimento disseram ter investido em novas tecnologias de atendimento.
Métricas de atendimento mais importantes em ordem de prioridade
Brasil
• Satisfação do cliente (NPS e CSAT, entre outros);
• Retenção do cliente;
• Tempo médio de resposta;
• Tempo médio de atendimento;
• Receita.
Global
• Satisfação do cliente (NPS e CSAT, entre outros);
• Receita;
• Retenção do cliente;
• Indicador de esforço do cliente;
• Desempenho do Acordo de Nível de Serviço.
Habilidade dos agentes para encontrar informações necessárias para executarem o trabalho
• 45% (média global – 51%) precisa navegar por múltiplas telas;
• 55% (média global – 49%) encontra o que precisa em apenas uma tela.
• 76% (média global – 77%) dos agentes conseguem acessar remotamente todos os dados e informações necessários;
• 54% (média global – 62%) das equipes de atendimento trouxeram funcionários de outros departamentos para trabalharem em funções de apoio e atendimento.
Outras informações
• 76% (média global – 67%) dos agentes veem um caminho claro de crescimento profissional em seus trabalhos;
• 79% (média global – 79%) dos tomadores de decisões dizem estar fazendo investimentos significativos em treinamento de agentes;
• 81% (média global – 80%) dos tomadores de decisões afirmam que o atendimento em campo é parte fundamental de suas estratégias gerais;
• 82% (média global – 75%) dos tomadores de decisões dizem que atendimento em campo impulsiona significantemente a receita de suas empresas.