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Terceirização sim!

O setor de serviços se destaca nas economias mais desenvolvidas do mundo, e com o Brasil não é diferente. O País foi a sétima economia mundial em 2012, e, no mesmo ano, o PIB de Serviços ocupou a sétima colocação, globalmente, movimentando cerca de US$ 1,610 trilhão, o que representou cerca de 68% do total do PIB brasileiro. Muito dessa evolução se deve a terceirização, que tem impulsionado o setor com a criação de estabelecimentos e também com o aumento de empregos formais nas regiões com menor atividade econômica, como o Norte e o Nordeste. E os call centers são responsáveis pela geração de oportunidades de primeiro emprego para parcela significativa dos jovens.
Na visão de Cláudia Viegas, diretora de regulação econômica da LCA e responsável pelo estudo intitulado “A importância do setor de call center no contexto de uma economia de serviço”, a terceirização não pode ser associada à precarização das relações de trabalho. “Pelo contrário, a terceirização está cada vez mais associada à geração de empregos formais.”
Segundo dados levantados pela economista, o número de estabelecimentos de atividades usualmente terceirizadas pelas empresas, como recursos humanos, limpeza, segurança e call center, cresceu 44% entre 2000 e 2011. Além disso, o saldo de admissões e desligamentos com carteira assinada em setores de atividades terceirizadas em 2012 foi de 87.587 empregados formais.
A criação de oportunidades de emprego em regiões com menos atividades econômicas também é um ponto positivo desse movimento. Na região Norte, o emprego formal terceirizado cresceu 64,7% e o emprego formal total, 43%. No Nordeste, o crescimento foi de 48,7% e 37,1%, respectivamente. Os números se referem ao período entre 2006 e 2011. “A terceirização contribui para a redução da precariedade e da informalidade no mercado de trabalho, pois leva oportunidades de emprego formal às regiões com menos opções de atividades econômicas, beneficiando o sistema como um todo”, ressalta Cláudia.
O Call Center tem se mostrado um importante setor para a inclusão de jovens no mercado de trabalho. Enquanto os ‘chefes de família’ estão, em sua maioria, em setores como Recursos Humanos (49,6%), Limpeza (50,8%) e Segurança (63,8%), o perfil da maioria dos trabalhadores de call centers é de ‘filho’ (48,3%), o que mostra que esse setor tem oferecido o primeiro emprego para grande parcela de jovens.
“Oferecendo oportunidades de primeiro emprego para pessoas sem ou com pouca experiência e movimentando regiões com menos opções de atividade econômica, a contratação de serviços especializados entre empresas traz diversos ganhos para a economia. Além dos efeitos benéficos no próprio mercado de trabalho, ela promove especialização e busca por incremento de produtividade, com incentivo à inovação e à rápida disseminação de novas tecnologias”, destaca Cláudia.

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