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Luciano Carvalho, CRMO da Provu

A democratização do acesso ao crédito pelo digital

CRMO da Provu expõe os pormenores da entrega de valor como elo de pagamentos em nível acelerado

Em meio à revolução que se opera nos últimos anos dentro do segmento financeiro no Brasil, com abertura do mercado e acirramento da concorrência entre empresas tradicionais e fintechs, a preocupação tem sido acompanhar todo esse processo com responsabilidade e tendo o consumidor como principal ator da transformação. Criada em 2015, a Provu (ex-Lendico), fintech vocacionada para contribuir com a democratização no acesso ao crédito, quer ser um exemplo dos esforços para que haja uma governança cada vez mais apurada em relação a todos os movimentos das organizações. Com mais de 100 mil pessoas atendidas, envolvendo acima de R$ 800 milhões de crédito liberados, a startup evolui junto com os clientes, cada vez mais exigentes e bem informados, conforme detalhou, hoje (18), Luciano Carvalho, CRMO da Provu, ao longo da 544ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

De início, o executivo falou um pouco sobre o processo de democratização do crédito que vem ocorrendo país, destacando também os dois produtos com os quais a fintech tem crescido no mercado, o Provu Parcelado, modelo de crédito digital, que dispensa a necessidade de um cartão, e o sistema de empréstimos pessoais 100% digital, que evoluiu nos últimos três anos. Instigado a abordar a questão da governança dentro desse ecossistema, tema no qual tem se especializado, Luciano lembrou da resolução 4.656, de 2018, do Banco Central, dispondo sobre regulamentações no sistema de crédito direto (SCD)  e sistema de empréstimos pessoais (SEP) em plataformas digitais. “Na época, isso trouxe uma questão de segurança jurídica e até uma nova governança para o mercado.”

Segundo ele, a Provu e outras fintechs que também fazem parte da Associação Brasileira de Crédito Digital, têm procurado realizar um trabalho de excelência em termos de governança porque perceberam tratar-se de um esforço contínuo. Para ele, nesse ambiente de transformação digital permanente, a dedicação tem de ser em vários tipos de governança, como a corporativa, de conformidade, operacional, etc., registrando-se, em sua opinião, uma evolução desses cuidados, de forma equilibrada, no universo das startups do segmento. “A fintech responsável opera olhando para a forma como seus produtos e serviços são concebidos e ofertados, o atendimento, o arcabouço regulatório, o ambiente de regras em relação ao cliente e, principalmente, o controle sobre os dados em observância rigorosa à LGPD, etc.” Enfim, tanto da parte do governo, quanto das fintechs e das parcerias com as entidades representativas do setor, na sua concepção, tudo tem colaborado para melhorar esse ecossistema, reforçando tratar-se, a governança, de um empenho contínuo e evolutivo.

Depois de demonstrar de que forma a atuação das fintechs tem amadurecido, com uma forte evolução da jornada do cliente, notadamente nos últimos cinco anos, ele destacou o importante papel que elas têm desempenhado para que haja mais facilidade para se acessar o crédito. Uma democratização que, no seu entender, tem respondido de forma progressivamente satisfatória à necessidade de desburocratização cobrada pela sociedade. Em outras palavras, o CRMO demonstrou haver uma espécie de dialética em que as startups abrem novas frentes, o nível de informação e acesso do consumidor vai se alterando, e a régua de exigências sobe, movimento correspondido em seguida pelas organizações.

“Quando olhamos para trás, visualizando o que era e como está hoje o sistema financeiro como um todo, percebemos que, obedecendo à soberania do cliente, empresas e reguladores também vão promovendo as transformações.”

Sobre essa prevalência do cliente, em uma experiência de ponta a ponta em sua relação com a empresa, Luciano vê o quanto cresce, cada vez mais, a busca por facilidades. Esse aspecto dentro da Provu é olhado com carinho em todas as etapas de concepção ou construção da jornada do cliente para qualquer produto ou serviço. “Isso é o que respiramos no dia a dia da nossa organização. Todas as áreas da companhia buscam se conectar, de forma dinâmica e automática, para garantir ao consumidor um bom design, algo fácil de gerar informações, com simplicidade e agilidade. O cliente cobra hoje um site mais responsivo, com opções claras de autosserviço eficaz e seguro.” Sem se esquecer da multicanalidade conferindo uma comunicação efetiva, humanizada, ele salientou o quanto isso tudo é o que torna possível competir em um mercado cheio de concorrentes e de novidades constantes.

Após traçar um panorama do exponencial crescimento do consumo digital e seus desdobramentos nos últimos anos, o executivo colocou em relevo a relevância da integração dos canais para elevar o nível de resolutividade, aspecto no qual, assegura, a Provu tem se destacado. Em resumo, expressou Luciano, trata-se da desenvoltura para sanar de forma eficaz as dores, pequenas ou grandes, dos clientes. Detalhando o foco da fintech no segmento, ele disse que não se trata de um banco digital, mas sim de uma empresa especializada em meios de pagamento, seja como crédito pessoal ou para consumo. “Na essência, somos uma startup concentrada nessa abertura ou democratização do crédito no país.” O executivo ainda pôde descrever os esforços para conhecer profundamente tanto os clientes quanto os parceiros lojistas e outros nesse sistema, e de que forma se concretiza a busca por agregar valor na experiência de todos eles.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 543 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerra a semana amanhã (19), com o Sextou, que trará o tema “Bank as a Service: Ampliação da experiência com serviços financeiros”, por conta dos convidados Carlos Benitez, CEO da BMP e Carlos Netto, CEO da Matera.

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