A.T. Kearney avalia a excelência em procurement

A A.T. Kearney – empresa de consultoria – realizou um estudo entre 147 corporações espalhadas em seis continentes e representado 22 setores. Nele, concluiu-se que empresas que utilizam tecnologias de eProcurement para transformar sua gestão de suprimentos conseguem economias até 13 vezes maiores do que as que investiram em tecnologia, implementação e gestão de mudanças para implementar essas ferramentas.

A edição de 2002 do estudo intitulado “Avaliando Excelência em Procurement (AEP)” identificou as práticas usadas pelos líderes na área, e concluiu que gastos de US$ 1,5 bilhão em eProcurement resultariam em economias de US$ 19.1 bilhões. A A.T. Kearney estima, portanto, em US$ 330 bilhões o potencial de economias para as 500 maiores empresas em nível mundial (Global 500), caso elas capturem o pleno potencial oferecido pelo eProcurement.

A A.T. Kearney prefere usar o termo Gestão Eletrônica de Suprimentos (eSuprimentos), ao invés do termo tradicional “eProcurement”, pois ocorreram diversos avanços tecnológicos ao longo do processo de gestão de suprimentos, que agora inclui sourcing, gestão de categorias e de pedidos, bem como relacionamentos com fornecedores no sentido de colaborar no desenvolvimento de arquitetura de funções e logística.

O estudo revela que, mesmo as empresas que usam com sucesso o eSuprimentos, só estão usando uma pequena fração de seu potencial para criar valor. Das empresas pesquisadas, 96% usam ferramentas de Gestão Eletrônica de Suprimentos, mas somente 11% de sua base de despesas tem essa ferramenta.

Metade das empresas pesquisadas usam o eSuprimentos como meio de atingir seus objetivos de redução de custos. Em conjunto, as empresas pesquisadas usam ferramentas de Gestão Eletrônica para 15% dos seus gastos com materiais indiretos, 14% dos gastos com materiais diretos, 8% das despesas de capital e 4% dos gastos com serviços.

Outro aspecto relevado por esse estudo é a mudança no papel dos antigos chefes de suprimentos, compras ou equivalente. À medida que procurement se transforma em gestão de suprimentos, os CEOs das empresas pressionam os CPOs, incorporando a criação de claras vantagens competitivas nas suas funções. Os CPOs e as equipes de procurement que lideram deverão se transformar em ferramenta estratégica para não se tornarem uma função em extinção.

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