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Aceito os termos

Em tempos onde há gerações que cresceram sem internet e outras que já nasceram com ela no DNA, muitas vezes fica difícil para as empresas encontrarem o equilíbrio na hora de conquistar, fidelizar e manter os clientes. Principalmente quando estes, apesar de lerem e concordarem com os termos apresentados, podem eventualmente enfrentar um vazamento de dados – o que é algo que constrange e preocupa ambas as partes, empresa e consumidor. Apesar do Facebook ser o exemplo mais recente e com maior repercussão, a preocupação atingiu a todos: como ficam meus dados pessoais em meio a tudo isso?
É verdade que outras empresas já passaram por isso, mas poucas são as que podem afirmar com segurança que isso não trouxe problemas para o seu negócio. Fato é que desde o ocorrido com o Facebook, a preocupação com segurança por parte tanto de pessoas físicas quanto jurídicas cresceu. “Os fatos recentes mostram a necessidade das empresas serem ainda mais claras em relação às suas políticas de privacidade, incentivando o consumidor a cuidar da sua privacidade, ao mesmo tempo que deve estar mais atento a temas do seu próprio interesse”, pontua Vitor Morais de Andrade, advogado da LTSA Advogados e diretor jurídico da Abemd.
Até porque, mesmo que a maioria dos usuários da rede ainda não leiam integralmente as regras de privacidade, eles querem estar protegidos e esperam que as empresas cumpram a parte no combinado. “Com a entrada em vigor do novo regulamento europeu para proteção de dados, além dos casos recentes de violação de dados, as empresas já conseguiram vencer as barreiras internas e se convenceram da necessidade de uma Política Interna de Proteção de Dados, que ao mesmo tempo garanta a preservação dos interesses e privacidade de seus clientes, como também, sirva para aumentar a segurança jurídica das suas operações, proteger os ativos de dados e estar compliance com diversas regras de governança corporativa”, reforça Andrade.
Nesse sentido, vale destacar que a Regulação Geral de Proteção de Dados da União Europeia afetará diretamente outros países que possuam clientes ou parceiros europeus. Assim, torna-se mais essencial ainda que as empresas não só mantenham os clientes bem informados sobre a política de privacidade e segurança da empresa, como também comunique qualquer alteração e busque se garantir além do “li e concordo com os termos de uso”. “Além de ferramentas de tecnologia, a contratação de um seguro de cobertura para incidente com dados, é uma boa iniciativa, não só pela possibilidade de securitização e melhor administração desse risco, mas também que pelo fato de ter se tornado uma cobertura de seguro, manterá o tema e as regras de segurança, sempre muito presente na corporação”, conclui o diretor jurídico.

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