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Aposta no futuro

Entre 409 CEOs entrevistados, distribuídos em 8 países, cerca de 69% acreditam em crescimento para suas operações de varejo, segundo uma pesquisa realizada pela revista Forbes, destaque no painel “Navigating Retail´s Relentless Reality: What CEOs Are Doing To Thrive in a Consumer-Driven World”, da feira de varejo NRF 2014. Destes 409, 53% estão entre os 1000 maiores varejistas o mundo, e 27% entre os 250 maiores, o que mostra a representatividade do estudo. “O mercado está mudando. Alguns estão otimistas em relação ao futuro; outros, não”, diz Hamish Brewer, CEO da JDA, empresa de software e parceira da Forbes na pesquisa.
O modelo de negócios de varejo, segundo Brewer, não mudou muito nos últimos 50 anos. Mas, com o desenvolvimento de novas tecnologias, evolução do canal de vendas, da cadeia de suprimentos e do surgimento de uma nova mentalidade de consumo, tudo vai mudar – e, nesse ponto, a maioria dos executivos está de acordo em relação a uma mudança inevitável no panorama de varejo.
O ambiente de negócios está cada vez mais complexo, seja em função da tecnologia, seja em relação à concorrência. Um dos efeitos dessa mudança é o desafio de não apenas oferecer disponibilidade de produtos, mas dar visibilidade ao produto. É mostrá-lo em todos os canais de venda, utilizando o estoque da empresa da melhor maneira. “Isso requer uma infraestrutura tecnológica forte, pois um produto demandado pelo site eventualmente terá de ser buscado no estoque da loja física, sem que o consumidor tenha a menor ideia do que aconteceu no meio deste processo”, afirma Alberto Serrentino, sócio da GS&MD Gouvêa de Souza. 
Nos últimos tempos, fala-se muito numa mudança inexorável no processo comercial, especialmente na criação do chamado “omni channel” – um canal de vendas que cercará o consumidor em todas as oportunidades que surgem durante o dia a dia. Para 34% dos CEOs ouvidos por Forbes, o “omni channel” é inevitável, e vai ocorrer num futuro próximo. Os varejistas, ainda, o consideram uma “ameaça inevitável”, isso porque muitos fabricantes vão utilizar essa plataforma de vendas, o que pode reduzir os resultados das lojas físicas.
O chamado cliente da Era da Informação também foi abordado no painel. Ele quer ter tudo à disposição, em qualquer lugar e a qualquer hora. “Nossa prioridade é manter o cliente voltando para nossa loja. Para isso, nós treinamos e armamos os vendedores com as mesmas ferramentas de informação que o cliente tem na mão – smartphones e tablets”, diz Ken Hicks, Chairman e CEO da Foot Locker. 

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