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Bovespa aposta em telefonia IP


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) decidiram ampliar de 50 para 180 o número de ramais telefônicos que utilizam tecnologia IP nessas instituições. Os aparelhos Cisco estão em fase de implantação da expansão do projeto desenhado em conjunto com a Getronics, integradora de soluções de TI e Comunicação. Até agora, 160 ramais já estão em funcionamento.

“A adoção da telefonia IP proporciona um caminho de redução de diversidade tecnológica, unificando-a e enxugando custos técnicos”, explica Luiz Gonzaga de Oliveira Simões, diretor de informática da Bovespa e CBLC. “A bolsa é muito forte em redes e depende totalmente da comunicação com corretoras de valores para realizar os negócios. Com a entrada dos aparelhos de telefonia IP, os contatos telefônicos de nossas áreas de negócios, compras e administrativas ficaram ainda mais confiáveis e seguros”, destaca Simões.

Para o executivo, a consolidação das comunicações na Bovespa e na CBLC ao redor da solução de telefonia IP projetada tem bases muito sólidas. “Essa infra-estrutura está diretamente ligada à continuidade dos negócios da casa”, diz Simões. Isso acontece porque todas as ligações telefônicas realizadas utilizam a mesma infra-estrutura de rede, com o incremento do sistema de gravação. Essa operação é essencial para, em caso de dúvidas, checar os detalhes do processo executado via telefone. Segurança, portanto, é uma das colunas de toda essa operação – para isso, todas as gravações feitas com os novos aparelhos IP são criptografadas e acessadas somente por pessoas autorizadas. “Criptografia só é possível com gravação digital, viabilizada por meio da telefonia IP. Com este novo procedimento, oferecemos mais segurança para todas as partes envolvidas – Bovespa e parceiros externos”, diz Roberto Costa, administrador de Serviços de Rede Corporativa da Bovespa e CBLC.

Projeto futuro – Hoje a Bovespa tem 750 ramais de telefonia tradicional. Sua equipe de TI conta com 250 profissionais, dentre eles 10 preocupados em manter a infra-estrutura tecnológica em pleno funcionamento, atendendo todas as suas necessidades de negócios. Segundo Roberto Costa, a intenção da Bovespa é estabelecer o IP como padrão, mas de maneira gradativa. “Até maio chegaremos aos 180 ramais IP e, conforme as áreas forem expandindo, colocaremos a nova tecnologia em funcionamento”.

Além disso, desde que foi iniciada a parceria da Getronics com a Bovespa, a equipe da integradora já elaborou um novo projeto – IPCC, ou Internet Protocol Contact Center. “O IPCC é um módulo de software que se integra com aparelhos de fazer chamadas e help desk, utilizando a plataforma de telefonia IP”, explica Costa. Segundo ele, as vantagens do IPCC são várias: agilidade para controle de chamados, estatística de recebimento de chamados, melhoria da performance de atendimento, ajuda na distribuição de chamados que podem ser abertos pelos mais de 1000 usuários de informática da instituição. O projeto ainda está em implantação.

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