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Brasil dividido

Em janeiro de 2019, a Hello iniciou um novo levantamento mensal para acompanhar a expectativa e a avaliação da população brasileira sobre o país, sua região, finanças pessoais e as pautas que movem o debate público. Os primeiros resultados do Hello Monitor Brasil revelam uma sociedade ainda dividida entre que aqueles mais otimistas (46%), que apoiam o novo governo e acreditam na recuperação da economia e os mais pessimistas (40%), que rejeitam os novos rumos do governo – 14% dos entrevistados não soube responder.
Entre as maiores diferenças, o Nordeste é a única região onde a maioria da população acredita que o país está no rumo errado, assim como a maioria das mulheres, dos mais pobres e dos mais jovens. São os homens, pessoas de 35 a 59 anos, os sulistas e as pessoas das classes A e B quem elevam a barra de otimismo em relação ao rumo do Brasil.
Quando pensam em suas vidas em especial, sete em cada dez brasileiros acreditam que 2019 será melhor que 2018. Mas apenas quatro em cada dez acreditam que a crise pode acabar antes de 2020. Há mais brasileiros confiantes sobre sua capacidade de investir no futuro, sobre a segurança de seus empregos e também o das pessoas mais próximas. Cerca de 45% dos entrevistados disseram estar muito ou um pouco mais confiantes em conseguir economizar para a aposentadoria ou para educação dos filhos do que estavam seis meses atrás. Os menos confiantes somam 26%. E ainda mais da metade dos entrevistados, 53%, disse concordar que “haverá mais oferta de empregos formais”.
Quando perguntados sobre qual seu sentimento em relação ao futuro do Brasil, a maioria dos entrevistados saiu do muro: somente 2% não soube opinar, 44% estão preocupados ou revoltados, 4% conformados e 50% se dizem otimistas ou mesmo entusiasmados. Entre os homens essa proporção chega a 58% e entre a classe AB a 62%. Por outro lado, entre as mulheres, 50% estão preocupadas ou revoltadas, que entre a classe DE chegam a 52%.
PAUTAS ECONÔMICAS
A pesquisa também consultou a posição dos brasileiros a respeito de três pontos da pauta econômica do novo governo: a Reforma da Previdência, a Reforma da CLT e a Privatização de Estatais. A taxa de pessoas contrárias às pautas é parecida, em torno de 45%, porém cada uma apresenta faixas de apoio diferentes. A Reforma da Previdência, pauta alçada a principal desafio do início da administração Bolsonaro, é a que conta com maior respaldo da população, com o apoio de 41% das pessoas ouvidas. É a pauta que tem menor índice de indecisos, com 14% dos entrevistados não sabendo se posicionar a respeito. A reforma da CLT e as privatizações de estatais têm ainda menos apoio.

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