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Brasileiro está menos pessimista, será?

Parece que o brasileiro começa a dar sinais de que o pior já passou em relação à situação política e econômica do País. É o que aponta a pesquisa trimestral da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), realizada pela TNS, empresa global de pesquisa de mercado. Nela, a fatia dos brasileiros que veem o futuro com pessimismo caiu para 6% no 2º trimestre deste ano. No trimestre anterior,  os pessimistas eram 12%. Entre os que estão otimistas, a porcentagem teve ligeiro aumento de 16% para 18%. Ao todo, foram ouvidas mil pessoas no País.
 
O menor pessimismo foi verificado na pesquisa, por exemplo, em relação à direção apontada para a economia depois das últimas medidas econômicas. A porcentagem dos que consideram que essas medidas estão erradas recuou para 20%, em comparação aos 32% do trimestre anterior. Enquanto a fatia dos que veem o Brasil na direção econômica correta subiu de 22% para 25%. Foi constatado também queda de 38% para 33%, na variação trimestral entre os que acham haverá piora de sua situação financeira pessoal e que foi registrado recuo (de 36% para 31%) entre os que preveem que seu padrão de vida vai piorar.
 
Em relação à perspectiva de oferta de crédito, a fatia dos que esperam piora caiu de 62% no primeiro trimestre, para 57% no segundo. Quanto ao crescimento econômico do Brasil, o levantamento revelou que a fatia dos que esperam piora caiu de 64% para 47%. E para a taxa de juros, a previsão de piora recuou de 75% para 68%. 
 
Preocupação com a inflação
Teve aumento ainda a preocupação com a inflação: 28% acham que a prioridade da Presidência da República deve ser o combate a ela, um salto em relação aos 18% do trimestre anterior. Além disso, 93% afirmam que a inflação impacta seu consumo e 89% reconhecem que a espiral dos preços influi na decisão de tomada de novos empréstimos. 
Também aumentou de maneira acentuada a porcentagem dos que consideram que a prioridade deve ser a redução de juros (de 7% para 11%) e despencou os que consideram que a principal preocupação do governo deve ser a reforma política (de 35% para 23%).

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