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Brasileiro mais otimista

O consumidor brasileiro está mais otimista, segundo revela o mais recente Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo, com dados de outubro. O INC aumentou sete pontos em relação a setembro: de 135 pontos passou para 142 em outubro. “A recuperação do otimismo em outubro sobre setembro, apesar de ainda estar abaixo em comparação com 2012, é um sinal positivo em relação ao desempenho do varejo no último trimestre do ano”, afirma Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, e da Federação das Associações 
Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp.
Este aumento do otimismo em outubro tem caráter sazonal: perto do Natal, os indicadores costumam subir, em razão da injeção do 13º salário na economia e da intenção de compras. Mesmo assim, o INC está abaixo do registrado no ano passado: em outubro de 2012, o índice marcou 166 pontos.
O INC varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. Entre 100 e 200, está a região do otimismo; abaixo disso, o cenário é de pessimismo. O Índice mede a confiança e a segurança do brasileiro quanto à sua situação financeira ao longo do tempo. Também indica a percepção da população em relação ao estado da economia e prevê o comportamento do consumidor.
Regiões
O INC da região Sudeste aumentou 6 pontos: marcou 143 pontos em outubro ante 136 em setembro, em razão do período bom para o plantio, decorrente do período de chuvas; Na região Nordeste, a confiança ficou estável, com 130 pontos em outubro contra 131 em setembro; Para o grupo formado pelas regiões Norte e Centro Oeste, o INC foi de 157 pontos, ante 163 em setembro; No Sul, o desempenho do agronegócio contribuiu para o aumento do INC, que saltou de 130 pontos em setembro para 157 em outubro. 
Nas capitais, o INC cresceu 9 pontos: foi de 148 pontos em outubro – e em setembro eram 139. Este cenário se deve à proximidade das compras de Natal. Outro fator é que algumas das capitais têm forte ligação com o agronegócio, que está em alta;  No interior, o efeito safra também fez o INC crescer: foram 144 pontos em outubro contra 136 em setembro; Nas regiões metropolitanas, a situação ficou estável, com 124 pontos em outubro contra 125 em setembro.
Situação financeira  
Dos entrevistados em outubro, 46% declaram que sua atual situação financeira era boa. Em setembro eram 44% e em outubro de 2012 eram 50%. Metade dos consumidores ouvidos em outubro acreditavam que sua situação financeira futura iria melhorar, contra 49% em setembro e 58% em outubro de 2012.
Emprego
Em outubro, 39% afirmaram que se sentiam seguros no emprego; em setembro, eram 36%, em há um ano eram 46%. O número médio de pessoas conhecidas do entrevistado que perderam o emprego em outubro era de 3,5 contra 4 pessoas em setembro e 3,2 em outubro de 2012. 
Compras
Os consumidores brasileiros favoráveis à compra de eletrodomésticos somavam 42% em outubro. No mês anterior, foi registrado o mesmo percentual e, em outubro de 2012, 48% estavam favoráveis.  
Dos entrevistados em outubro, 40% estavam menos à vontade para adquirir bens de grande valor, como casas e carros; 29% estavam mais à vontade. Isso sinaliza que o consumidor está cauteloso quanto a empréstimos mais longos. A última vez em 2013 em que os mais à vontade eram maioria foi no mês de maio, quando 37% estavam à vontade e 32% estavam menos à vontade. 
Classes
A classe C continua a mais otimista, com 140 pontos. A classe AB tem 125 pontos e, a classe DE, 126.

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Brasileiro mais otimista



O otimismo dos brasileiros cresceu 1,8% em maio na comparação com abril deste ano e permanece elevado. É o que informa o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mensal, elaborada pela CNI e realizada pelo Ibope, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 14 e 19 de maio. Os consumidores estão especialmente otimistas em relação ao emprego. O indicador de expectativa de desemprego aumentou 4,8% em maio ante abril. Foi a maior alta desde 2007. Isso indica que as pessoas estão mais confiantes no aumento da oferta de empregos.

 

O INEC de maio foi de 114,6 e está 5,7% acima da média histórica, que é de 108,5. O índice tem base fixa 100. Conforme a pesquisa, o crescimento registrado no mês interrompe a sequência de duas quedas consecutivas no índice. De acordo com o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, embora o INEC de maio esteja um pouco abaixo do registrado em dezembro de 2009 – que foi o mais alto e atingiu 117,2 -, se mantém em nível bastante elevado. “Como o indicador estava muito alto, é natural que se tenha um recuo. Os consumidores sempre finalizam o ano com uma visão mais otimista por causa do ano novo”, explica.

 

As expectativas de queda da inflação e de crescimento da renda pessoal também tiveram elevação. O otimismo em relação à inflação cresceu 1,2% em maio na comparação com abril, enquanto a expectativa sobre a renda pessoal aumentou 2,4% no período. Os consumidores também afirmaram estar menos endividados e com situação financeira melhor. O índice de endividamento aumentou 1,8% e o de situação financeira cresceu 2,1% em maio em relação ao mês anterior.

 

Somente o indicador de compras de bens de maior valor teve um recuo de 0,2% em relação a abril. Castelo Branco diz que essa redução pode ser causada pela elevação da taxa de juros. Ele acrescenta que a tendência é de alta dos juros ao longo do ano pode afetar o otimismo dos brasileiros. “Os juros têm impacto na situação financeira e na compra de bens de maior valor”, completa o gerente.

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