Pioneirismo, comunicação, rapidez para inovar, logística eficiente, entre outros atributos, são apontados pelos consumidores
A Americanas lidera o ranking das cinco marcas que, na percepção dos consumidores, têm usado tecnologia para melhorar, resultado e que buscam integrar também o ambiente físico ao digital. A Magazine Luiza também se destaca nessa transição entre canais com marketplace, amplo sortimento e comunicação constante de sua proposta de valor. Enquanto Mercado Livre, Amazon e Shopee completam o grupo das mais citadas na nova edição do HTR – Hight Tech Retail, estudo trienal realizado desde 2016 pela Croma Solutions, empresa de design de soluções para inovação em negócios. O levantamento traz o resultado do impacto da tecnologia na experiência de compra dos brasileiros em distintos segmentos da indústria e comércio, nos mais diferentes canais e formatos de ponto de venda.
“Constatamos um consumidor mais exigente às novas tecnologias e disposto a experimentar novos caminhos nos próximos anos. É possível dizer que os padrões comportamentais têm sido coerentes ao longo dos anos. A pandemia acelerou, mas não criou novos padrões. Hoje o brasileiro é ainda mais maduro tecnologicamente e exigente sobre autonomia e ganho de tempo, especialmente em relação aos meios de pagamentos,” explicou Edmar Bulla, CEO e fundador da Croma.
Destaque para a omnicanalidade
Segundo a sondagem, pioneirismo, comunicação, rapidez para inovar, logística eficiente, entre outros atributos, surgem como justificativa para a avaliação positiva dessas marcas. E especificamente em relação a equipamentos eletrônicos e telefonia celular, como Samsung e Apple são os principais destaques, além dos marketplaces. A Samsung à frente da concorrente direta. Natura e o O Boticário também são representadas na pesquisa, assim como Itaú, Nubank e PicPay para instituições bancárias.
“O estudo aponta que, pela primeira vez, de fato, podemos começar a falar de omnicanalidade no varejo brasileiro. Marcas, lojas e shoppers estão mais maduros e realizando transições entre o digital e o analógico de maneira mais natural e funcional. O varejo está acompanhando melhor os comportamentos conectados das pessoas em outros setores e da vida cotidiana. A pandemia, claro, foi catalisadora desse movimento. E estou certo de que não haverá mais espaço para soluções que não tenham finalidade clara”, concluiu o executivo.