Confiança do consumidor sobe em janeiro

Em janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo atingiu 117 pontos, alta de 6,9% em relação aos 109,5 pontos vistos em dezembro. É a maior pontuação desde setembro de 2014. No comparativo anual, o ICC registrou crescimento de 14,4%. O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Os dois componentes do indicador cresceram na comparação com dezembro. O ICEA registrou elevação de 8,6%, ao passar de 82,8 pontos em dezembro para 90,0 pontos em janeiro, a maior pontuação desde abril de 2015. Em relação a janeiro do ano passado, o indicador assinalou alta de 32,0%. O IEC avançou 6,1%, ao passar de 127,2 pontos em dezembro para 134,9 pontos em janeiro. No comparativo anual, o índice registrou elevação de 8%.
Segundo a assessoria econômica da Federação, o resultado ainda é reflexo do recebimento dos recursos adicionais do décimo terceiro salário, que melhora a avaliação dos consumidores em relação ao momento atual e às expectativas sobre os meses seguintes.
GÊNERO E RENDA
No resultado apurado pelo ICEA, a maior alta foi do grupo feminino, que cresceu 11%, ao passar de 75,6 em dezembro para 83,9 pontos em janeiro. O grupo de consumidores com renda familiar superior a 10 salários mínimos (SM) subiu 14,5% ao passar de 90,7 pontos em dezembro para 103,8 pontos em janeiro, sendo única segmentação acima dos 100 pontos – indicando, portanto, otimismo.
No resultado apurado pelo IEC, destacam-se os avanços registrados nos grupos de consumidores com renda superior a dez salários mínimos e do público masculino. O primeiro assinalou alta de 9,2%, ao passar de 141,2 pontos em dezembro para 154,2 pontos em janeiro, e o segundo subiu 6,8%, passando de 128,6 pontos em dezembro para 137,4 pontos em janeiro.
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, as recuperações do emprego e da renda têm sido fundamentais para a restauração da confiança do consumidor e devem acelerar de forma mais consistente o poder de compra, assim como o ciclo de consumo.

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