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E-commerce e varejo: é a mesma coisa?

Obter métricas reais do comércio eletrônico seria mais fácil se o país fizesse uma atualização geral de toda a sua base de captação de dados públicos e melhorasse a nomenclatura das atividades relacionadas ao comércio eletrônico. Isso é o que defende a Brasileira de Comércio Eletrônico. De acordo com Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net e sócio do Almeida Advogados, as mudanças poderiam proporcionar uma melhor compreensão das especificidades da economia digital.
Um exemplo dessa desconexão dos dados públicos com a realidade do comércio eletrônico pode ser vista na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que enquadra as empresas que atuam no e-commerce dentro da categoria varejo. “O lojista que vende artesanato pela internet está no mesmo enquadramento da padaria ou do hipermercado da esquina. Na hora de mensurar o desempenho, vê-se que ele está contaminado pelo do varejo tradicional, e, como consequência, não é possível saber ao certo o que é de um e o que é de outro”, explica.
Esse desalinhamento impacta na projeção de dados setor. “Quando uma empresa não tem um enquadramento correto dentro das informações primárias do Governo, a dificuldade não está apenas na geração de métricas, mas também na compreensão de sua importância dentro da economia como um todo e no desenvolvimento de políticas públicas que atendam às suas necessidades”, conclui. A camara-e.net pretende unir esforços dos associados para obter um panorama mais realista do que apenas os retratos de um determinado momento, aliando métricas do ecossistema da economia digital a indicadores econômicos já existentes.

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