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E-commerce também gera insatisfação



O comércio eletrônico bateu recorde em 2007. Pesquisas revelam que as lojas virtuais de diversos setores venderam mais de R$ 1 bilhão no ano passado, o que representou um aumento de 45% em relação a 2006. O problema é que, com o aumento de compradores, também cresceu o número de broncas de consumidores contra empresas que vendem produtos pela Internet. Uma pesquisa divulgada pelo site independente Reclame Aqui, revela que as lojas virtuais terão que se empenhar mais no atendimento de pós-venda e que o consumidor precisa tomar mais cuidado para não cair no golpe de falsas empresas que, muitas vezes, são indicadas por sites comparadores de preços.


Segundo Maurício Vargas, diretor do Reclame Aqui, a pesquisa foi feita com mais de 10 mil consumidores de todos os Estados do Brasil que fizeram algum tipo de reclamação contra lojas virtuais em 2007. “Os resultados são alarmantes. Cerca de 38% dos consumidores que compraram em lojas virtuais no ano passado foram vítimas de golpe. Neste caso, a empresa recebeu, não enviou o produto e ainda fechou as portas, deixando centenas de pessoas com prejuízo médio de R$ 150,00 a R$ 3.000,00. Em 95% dos casos, as quadrilhas envolvidas divulgam ofertas mirabolantes de eletrônicos e produtos de informática”, complementa.


Os problemas não param por aí. Entre os problemas apontados pelos consumidores, 29% disseram que os produtos chegaram com atraso, 20% afirmaram serem vítimas de propaganda enganosa (produto anunciado não existia ou não estava em conformidade com o anúncio), 9% dos produtos tinham algum defeito e 4% não conseguiram trocar a mercadoria defeituosa.


Na hora de resolver os problemas, as lojas virtuais também mostraram que precisarão investir muito no relacionamento com o cliente. Na pesquisa, 39% dos consumidores definiram o atendimento, principalmente por telefone, péssimo. Outros 39% disseram que é regular, 20% bom e 2% ótimo.


Apesar dos problemas, as perspectivas continuam sendo boas. A pesquisa apontou que 83% dos consumidores comprariam novamente pela Internet. No ranking das lojas virtuais mais confiáveis, na opinião dos pesquisados, estão as Americanas (18%), Submarino (16%), Saraiva (12%), Shoptime ( 9% ), Ponto Frio e Magazine Luiza ( 8% ), Extra ( 7%) e Fnac ( 6%).

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