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Anderson Lucas, vice-presidente de negócios da Fis

Mais da metade dos brasileiros confiam no embedded finance

Estudo realizado pela Fis mostra hábitos do consumidor e esse sistema em diferentes ambientes, entre eles, metaverso, investimentos, varejo e viagem

Quando perguntados sobre a disposição de utilizar o metaverso em suas atividades, 50% dos entrevistados no País respondem que o fariam para realização de compras,  39% para socialização e 27% para serviços bancários. Em relação a fazer investimentos neste ambiente virtual, os bancos digitais são os preferidos para 50% e os tradicionais para 44%. Os dados fazem parte de estudo realizado pela Fis, empresa global de tecnologia financeira, com o objetivo conhecer o comportamento e o conhecimento dos consumidores com relação ao sistema de embedded finance, ou integração do sistema financeiro ao portfólio das empresas em geral. Além disso, visou esclarecer os serviços oferecidos em diferentes contextos, como o ambiente do metaverso, investimentos e instituições financeiras, além de varejo e viagens. 

O levantamento, feito entre agosto e setembro deste ano, consultou 6.000 consumidores de sete países – Brasil, Reino Unido, Austrália, Cingapura, Estados Unidos, Hong Kong e Índia, e entrevistou pessoas entre 18 e 55 anos ou mais, contemplando as gerações Z (18-24), geração Y (25-40), geração X (41-54) e Boomers (55 e acima). 

Entre os entrevistados do Brasil, 52% dos consumidores disseram que confiariam em um sistema de embedded finance oferecido por empresas que não atuam no setor financeiro, e deste total, 35% desde que essa organização tivesse credibilidade no mercado. A adesão a este tipo de plataforma de serviços integrados por meio de aplicativos ou loja de departamento que não é do setor financeiro é maior entre as gerações Z (56%), Y (59%) e X (54%). Entre os Boomers, o interesse é de 42%. Ainda há os consumidores mais conservadores que preferem fazer transações somente em bancos, com 12% dos entrevistados. A pesquisa apontou, por outro lado, ser significativo o desconhecimento dos brasileiros sobre Embedded Finance, em que 33% afirmaram não saber do que se trata. 

“Os dados nos mostram a necessidade da democratização da informação sobre embedded finance e como o sistema pode agregar para o dia a dia do consumidor. Esse é um movimento que deve acontecer dentro deste ecossistema, envolvendo a participação e a contribuição de instituições financeiras e organizações do setor que se propõem a adotar essas soluções para o consumidor”, analisou Anderson Lucas, vice-presidente de negócios da Fis.

A pesquisa apontou ainda por qual meio o consumidor contrataria serviços financeiros, como investimentos, empréstimos e seguros – o entrevistado poderia indicar mais de uma opção. Os bancos tradicionais foram mencionados por 69% dos entrevistados, seguidos de fintechs e neobanks (59%) e marca de varejo (25%). Uma pequena parcela (11%) disse que provavelmente não usaria serviços bancários. Quando comparados aos dados geracionais, a ordem de preferência de contratação de serviços financeiros se manteve a mesma entre todas elas. Houve muita similaridade na preferência por bancos tradicionais com 68% entre todas as idades, exceto a geração X, com 70%. Os bancos digitais se destacam entre os jovens (geração Z), com 66%, e têm menos aderência entre os Boomers (45%), embora o índice também seja representativo. Já a contratação por meio de uma marca de varejo é mais relevante para pessoas da geração X (28%). 

Atividades no mundo virtual

O metaverso é um ambiente em que 50% dos brasileiros utilizariam nos próximos 12 meses para fazer compras, enquanto 42% para atividades de jogos e 39% para socialização, ou seja, para participar de reuniões e eventos virtuais. Os serviços bancários seriam acessados por 27% dos entrevistados, com maior aderência entre pessoas das gerações Y e X, com 28% e 32%, respectivamente. 

Em relação a investir financeiramente em empresas presentes nesta plataforma, 50% afirmaram que considerariam os bancos digitais, 44% os bancos tradicionais e 24% no setor varejista. Já 31% não consideram aplicar seus recursos via metaverso. Entre os produtos que estariam dispostos a comprar pelo metaverso, os brasileiros sinalizaram interesse em jogos (44%), ingressos para eventos (43%), vestuário/moda virtual (41%) e serviços financeiros (24%). Já 22% dos consumidores afirmaram que não pretendem adquirir produtos ou serviços neste ambiente virtual. 

A pesquisa revela ainda que 13% dos respondentes afirmaram não saber o que é o metaverso. “Esse cenário indica que as empresas que estão migrando para este universo podem levar informação ao consumidor sobre as funcionalidades desse ambiente, porque este é um novo formato de interação entre diferentes públicos que pode ser amplamente explorado por empresas de diversos segmentos em consonância com os múltiplos perfis e necessidades da sociedade”, diz Anderson. 

Compras nas mídias sociais

A pesquisa Embedded Finance revelou que 69% dos entrevistados comprariam roupas, sapatos e acessórios por meio de plataforma de mídia social e 54% artigos eletrônicos nos próximos 12 meses. Segundo o estudo da FIS, os descontos são o principal atrativo para 65% dos brasileiros que utilizam esse sistema. Outras duas vantagens mencionadas são a conveniência e a fácil navegação, com 47% em ambos os casos. Apesar da praticidade da compra, 68% das pessoas disseram se preocupar com vendedores fraudulentos quando realizam suas transações por meio de redes sociais. O levantamento apontou também que 29% comprariam sem precisar ou então gastariam além de suas possibilidades (25%).

Recompensas nas compras

Os programas de fidelidade que oferecem vantagens para os clientes que realizam compras recorrentes são um grande motivador para os consumidores. Um total de 49% do público faria parte de um programa de fidelidade específico por meio de aplicativo móvel. Outros 45% dos entrevistados preferem ter um cartão de crédito com plano de fidelidade. Entre as gerações, esta opção é a preferida da geração Y, com 53%, seguida da geração X, com 50%.

E na hora de utilizar os pontos de recompensa nos próximos 12 meses, o brasileiro se diz interessado por roupas, sapatos e acessórios com 51%. As compras de supermercado aparecem como segunda escolha, com 42%, enquanto eletrônicos e viagens aparecem, com 38% e 36, respectivamente.

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