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O desejo por um celular moderno



Mesmo com a crise, os brasileiros continuam acalentando o desejo de ter um celular de última geração. Na compra do próximo aparelho, os consumidores estão dispostos a fazer um upgrade, desembolsando cerca de R$ 460, ou seja, 47% a mais do que pagaram no anterior (R$ 315). Já os novos consumidores, ainda sem referência com a categoria, revelam intenção de gastar 20% menos. Os dados são do GTI 2009 – Global Telecoms Insights, um estudo realizado pela TNS em 32 países do mundo para avaliar tendências e perspectivas do mercado de telecom.

 

Para 17% dos brasileiros entrevistados na pesquisa, o fator que motiva a troca é o desejo por um aparelho de tecnologia de última geração. Mesmo entre aquelas pessoas (65%) que se viram obrigadas a trocar o aparelho em função de perda ou roubo, é expressiva a parcela das que aproveitaram a circunstância para adquirir um modelo superior ao anterior. “Em decorrência dessa compra não planejada, é provável que estes consumidores não invistam num aparelho tão avançado como o que pretendiam antes do imprevisto mas, ainda assim, buscam um upgrade”, ressalta Lucas Pestalozzi, diretor de planejamento da TNS.

 

O levantamento constatou, ainda, que a maioria (90%) dos brasileiros prefere aparelhos multifuncionais que oferecem, além da comunicação, recursos adicionais como câmera digital, music player, games e filmadora. Em todos os países pesquisados, a média global dos entrevistados que optam por esses modelos é de apenas 39%. “Esse interesse pelo formato all-in-one está associado, principalmente, à praticidade. Embora seja uma variável importante, o preço não é o fator determinante da escolha entre um ou vários aparelhos”, reforça Pestalozzi.

 

Os consumidores também querem design. Embora os tradicionais modelos de aparelhos com flip ou sem (“candy bar”) ainda sejam os mais populares por aqui, é crescente o desejo por novos formatosEntre os entrevistados, 13% demonstraram interesse nos modelos com teclado qwerty (semelhante aos dos PCs) e 10,4% no touchscreen, percentuais muito superiores à base desses aparelhos atualmente disponíveis no mercado (3,7% e 4,9%, respectivamente).

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