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O motor do desenvolvimento



Já a algum tempo falam que o Brasil é o país do futuro. Mas por que não fazer ele ser hoje esse país do futuro? Com essa provocação, Milton Luiz de Melo Santos, presidente da DesenvolveSP, agência de desenvolvimento do Estado de São Paulo, abriu o primeiro painel do XI Encontro com Presidentes, ontem (22), em São Paulo. Ele salientou a necessidade de criar condições para o País competir de igual com os países desenvolvidos. O caminho? Investir em inovação, cantou a bola o executivo. Essa necessidade, segundo Milton, se dá porque hoje apenas 6% dos pedidos de crédito são para financiamentos a longo prazo, que são os que realmente dão condição de investir em inovação.

 

O presidente apontou que o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) representa 20% do PIB mundial, 14% do total de exportações e 21% dos investimentos estrangeiros direto. E dentro disso, o Brasil já é a 6ª economia do mundo e, dos BRICs, está atrás apenas dos chineses. “O Brasil está crescendo na sua representatividade frente a economia global. Porém, para dar o próximo salto é preciso inovar mais. Esse investimento é estratégico para fortalecer o mercado interno e as empresas”, pontuou Milton.

 

Ele elenca ainda outros motivos para governo e empresas aumentarem os investimentos em inovação: os eventos esportivos no País, os 20 milhões de novo consumidores  até 2022, o pré-sal levando o País a ser uma das cinco maiores reservas de petróleo e o PIB chegando a U$ 5 trilhões em 2030, superando a Alemanha. “É preciso estar preparado para aproveitar todo esse cenário”, afirmou.

 

Para contribuir, Milton cita as agências de desenvolvimento, controladas pelos Estados, que são voltadas inteiramente para inovação em pequenas e médias empresas. “A missão das agências é promover o desenvolvimento econômico e sustentável, por meio de financiamento de projetos de inovação”, explicou o presidente da DesenvolveSP, acrescentando que, além disso, deve haver uma mudança cultural nas empresas.

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