Além do monitoramento eficiente do negócio, ele supre as expectativas dos consumidores em termos de rapidez na armazenagem, recebimento de pedidos, picking, packing, entrega, atendimento e SAC
Autor: Ricardo Onofre
Movimentando e protagonizando diariamente a economia brasileira, o varejo registrou o maior aumento no volume de vendas no início de 2024. Inclusive, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do setor apresentaram um crescimento de 2,5% exclusivamente em janeiro.
Atualmente operando 5,7% acima do patamar pré-pandemia e 0,8% superior ao nível recorde, conquistado em outubro de 2020, a alta do varejo conta com o apoio de diversos setores como a categoria de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, além da área de tecidos, vestuário e calçados, e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação.
De fato, diante da pandemia da Covid-19, a migração para o ambiente digital se tornou uma questão de sobrevivência para os varejistas. Logo, soluções como o Full Commerce ganharam destaque entre os empreendedores, principalmente no acompanhamento e desenvolvimento das lojas virtuais.
Oferecendo uma visão ampla e panorâmica do negócio, o Full Commerce terceiriza desde o planejamento, desenvolvimento e manutenção de lojas virtuais, meios de pagamento, tecnologia, integração e gestão de marketplaces, até a operação logística como entrega e atendimento pré e pós-venda. Em resumo, o modelo proporciona diferenciais competitivos para o varejo online, ao passo que otimiza as operações, reduz custos, identifica gargalos e ainda mapeia soluções eficientes para o crescimento da organização.
A rápida expansão do e-commerce evidenciou uma mudança geracional e, sobretudo, consumidores mais exigentes, principalmente no que tange à experiência proporcionada durante a jornada de compra. Isto é, o atual cliente visa praticidade, entregas expressas e personalização.
Vantagens não faltam quando analisamos os diferenciais das lojas virtuais, seja em termos de preço, conforto e assistência. Inclusive, informações divulgadas recentemente pela Receita Federal indicam o aumento das vendas cross border, que envolvem grandes players internacionais.
Além do monitoramento eficiente do negócio, o Full Commerce supre as expectativas dos consumidores em termos de rapidez na armazenagem, recebimento de pedidos, picking, packing, entrega, atendimento e SAC. Ademais, aliado ao departamento de marketing, o modelo fortalece as estratégias de marca e aumento das vendas.
Visando a desejada recompra e a fidelização dos consumidores, a solução vem aprimorando cada vez mais a experiência do cliente, uma vez que sai do amadorismo padrão e profissionaliza a gestão da loja virtual. Isto impacta de forma direta e indireta na satisfação do consumidor.
No geral, o momento ideal para adotar as soluções do Full Commerce varia de acordo com o perfil e os anseios de cada organização, entretanto cabe ao gestor identificar como este modelo é capaz de impactar positivamente no crescimento e na visibilidade do negócio como um todo.
O faturamento do e-commerce nacional deve atingir a marca de R$ 205,11 bilhões neste ano, segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Ademais, ainda de acordo com o levantamento, a expectativa é que esses sigam em ascensão, alcançando, assim, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026 e, por fim, R$ 273 bilhões em 2027, representando um aumento de 61% ao longo de cinco anos.
Portanto, diante deste crescimento significativo, a pressão por experiências de compra ainda mais completas e personalizadas surgem como um desafio a nível global. Os varejistas demandam uma visão integrada e otimizada dos processos de vendas no ambiente digital com agilidade e sem intermediação. Logo, o Full Commerce será cada vez mais determinante para a expansão das empresas tanto no mercado nacional como internacional, visto que desburocratiza processos e reduz custos, enquanto intensifica as vendas.
Ricardo Onofre é CEO e cofundador da Social Digital Commerce.