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Por muitos anos, as grandes empresas do setor bancário atingiram um patamar tão alto de poder que não tinha concorrentes. Era difícil competir com essas instituições, uma vez que tinham uma vantagem de lucro e investimento maior. Mesmo com o advento da Internet, o segmento continuou dominando, pois somente eles eram capazes de pagar por ferramentas de gestão, criação de sites, estruturas e tudo mais, em uma época em que esse tipo de coisa era algo muito caro e quase inviável. Hoje já não é mais assim. Como a tecnologia se tornou mais acessível, criou-se um terreno fértil de oportunidades para novas empresas. Entre elas, as fintechs, que conseguiram mostrar ao setor financeiro que ele pode, sim, inovar ainda mais e que é bem possível criar uma concorrência que saia do grupo de empresas iguais. “Com esse cenário e a explosão de economia compartilhada, cada vez mais clientes estão buscando soluções para seus problemas de dia a da, abandonando modelos de negócios tradicionais”, explica Rafael Pereira, diretor executivo da Enova/Simplic.
E se tornar uma alternativa para as pessoas é uma das principais funções dessas startups financeiras. Tanto que sua criação se pauta no objetivo de resolverem problemas ainda existentes nos mercados. “O grande diferencial delas é que a solução começa com o entendimento da real necessidade do cliente e termina com a criação de plataformas, produtos e serviços que proporcionam uma melhor experiência para o público”, adiciona o executivo. Consequentemente, é esperado que o mercado também se transforme e acabe caminhando a uma dinâmica próxima das fintech. Ao menos, essa é a expectativa que se tem com os bancos. O que, no final das contas, seria uma realidade que só traria vantagens às pessoas.
Pereira ainda comenta que hoje o setor financeiro trabalha, por enquanto, de forma monolítica. Ou seja, a pessoa que é cliente do Banco A terá todos os produtos daquela empresa. Às vezes, terá um produto ou outro de outro banco. Com a evolução das fintechs, a tendência é que o consumidor possa adquirir serviços de diferentes negócios, a fim de atenderem da melhor forma suas necessidades. “As startups geralmente chegam para atender uma necessidade específica do dia a dia do consumidor. Elas também buscam a excelência em atendimento ao cliente e têm conquistado muitos consumidores por isso”, avalia.  E por terem uma linguagem e serviços mais simplificados, acabam fidelizando pela facilidade que o cliente tem em fazer suas transações.
“Nossa plataforma Simplic, por exemplo, oferece empréstimos pessoais 100% online, de forma rápida, prática, sem burocracia e com muita segurança. O dinheiro solicitado é transferido para a conta do cliente em poucas horas após a aprovação do crédito. Simplificamos os processos de cadastro, análise de crédito, contratação e aprovação para viabilizar que nossos clientes recebam o dinheiro do empréstimo no momento em que eles precisam, sem necessidade de se deslocarem, pegarem filas, enfrentarem constrangimentos ou frustrações desnecessárias”, detalha. Com isso, o diretor acrescenta que a plataforma também segue uma premissa básica: oferecer um serviço inovador e com foco em boa experiência. “Para isso, é preciso ter um entendimento profundo desse público, entendendo o seu comportamento, e do mercado que ele está inserido, a fim de desenvolver o serviço ideal e diferenciado”.
Sem contar que antes da fidelização, as fintechs geralmente precisam ultrapassar a barreira da insegurança. Mostrando aos possíveis clientes que seus serviços são confiáveis, uma vez que as pessoas irão fazer escolhas que envolvam seu dinheiro. Ele conta que a empresa, hoje, recebe mais ligações no SACo para saber se a plataforma é real, do que dúvidas sobre seu uso. “É um momento de transição dos usuários que ainda não estão acostumados com a tecnologia. As gerações mais novas já não têm medo de fazer tudo online”. pontua.

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