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Otimismo para o Natal

Este ano, o consumidor brasileiro deve comprar e gastar mais com os presentes de Natal em relação ao ano passado. O cenário positivo para os varejistas foi revelado na pesquisa nacional encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito, SPC Brasil, e pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas, CNDL.  A quantidade de itens comprados subiu de 4,1 para 4,4 presentes por consumidor – alta de 7,31%. Além disso, a intenção de gasto médio por compra também aumentou: passou de R$ 86,59 em 2012, para R$ 111,39 em 2013 – um aumento de 28,64%. 
O levantamento também buscou identificar o motivo para o otimismo entre os consumidores. Na avaliação de 57% dos entrevistados, a situação financeira pessoal melhorou de 2012 para cá. A razão mais citada para explicar o salto foi o aumento da renda. É tanto que metade (50%) dos pesquisados disseram que vão comprar mais presentes do que em 2012. Outros 37% vão presentear com a mesma quantidade e apenas 13% dos entrevistados alegaram que as sacolas vão ficar mais magrinhas. 
Além disso, este ano o brasileiro deve ter um gasto médio de R$ 490,12 com o total de presentes (R$ 111,39 cada um), sendo que em 2012 este valor era de R$ 355,02 (R$ 86,59 cada um). Para esses entrevistados que disseram que vão desembolsar mais com o presente (41%), as respostas mais citadas para justificar o aumento foram o recebimento do 13º (29%), o fato de poderem presentear mais pessoas (19%) e a melhoria no próprio salário (15%). 
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, não há surpresa no fato de o 13º aparecer em primeiro lugar na lista de motivos para aqueles que vão comprar mais. “A injeção de dinheiro na economia por conta do 13º será de R$ 143 bilhões, número quase 10% maior do que em 2012 (dados do Dieese). Além disso, a inflação de alimentos no país já está sob controle, o que melhora as condições de compra do consumidor, que antes de gastar no comércio compra comida. Assim, a fórmula dinheiro novo mais inflação de alimentos estabilizada aquecem o mercado”, explica.
 
O presente
Seis em cada dez brasileiros (67%) vão presentear alguém neste Natal. É curioso mencionar que a pesquisa aponta que as mulheres estão mais propensas a comprar do que os homens ─ entre elas, 76% pretendem presentear alguém, contra 58% entre os entrevistados do gênero masculino. Os presentes mais procurados pelos brasileiros serão as roupas (73%), os calçados (38%), os perfumes/cosméticos (33%) e os jogos/brinquedos em geral (33%). No entanto, o estudo também procurou identificar quais são os produtos mais desejados pelo consumidor e decidiu perguntar qual presente ele gostaria de ganhar. Computadores/notebooks/tablets aparecem em primeiro lugar (51%), seguidos das roupas (36%), calçados (30%) e dos smartphones (28%).
                                
Formas de pagamento e locais de compra
As formas de pagamento mais utilizadas nas lojas brasileiras, segundo os entrevistados, serão o dinheiro (57%), o cartão de crédito parcelado (16%), o cartão de débito (12%) e o cartão de crédito a vista (9%). Já os locais preferidos para as compras devem ser os shopping centers (44%), seguidos pelo comércio de rua (26%), lojas de departamento (11%) e pelas lojas online (9%). “Temos que levar em conta que a pesquisa foi feita nas capitais do Brasil. Assim, a preferência pelos shoppings deve-se à facilidade de estacionamento e à segurança que estes locais oferecem. Além disso, esses mega estabelecimentos concentram uma grande variedade de lojas em um único lugar”, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
Uso do décimo terceiro salário
O estudo também buscou analisar como o consumidor brasileiro deve utilizar o 13º salário. Metade dos entrevistados (51%) disseram que pretendem usar o recurso para fazer compras. No entanto, constatou-se que nada menos do que 67% daqueles que não pretendem usar o 13º para comprar presentes ─ 25% dos casos ─, querem poupar ou investir esse recurso. Somente 16% pretendem quitar dívidas.
                                
Para o presidente da CNDL, esse dado reforça os efeitos da desaceleração da inadimplência do consumidor ao longo do segundo semestre do ano, o que contribui com um quadro favorável ao consumo (ou mesmo à poupança). “Ao longo do tempo observamos que é natural que as pessoas quitem suas dívidas no fim do ano para sair do cadastro negativo e poder voltar a consumir no Natal”, explica Pellizzaro Junior.

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