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Otimize o envio do e-mail marketing



Autor: Walter Sabini Jr. 



A entrega de uma mensagem de e-mail marketing vai muito além do simples envio a um grupo de destinatários, e abrange um conjunto de ações diversificadas, que exigem muita atenção e trabalho por parte da empresa. A seguir, apresentamos três dicas para fazer envios com melhor qualidade e, assim, realizar campanhas de email marketing mais assertivas. 



1. Adotar as boas práticas de e-mail marketing, e não se igualar ao spam

Nunca é demais repetir: o tempo do envio em massa já passou. Essa prática traz apenas prejuízo aos negócios e aumento de custos.  As mensagens de e-mail marketing disparadas em massa sobrecarregam os provedores, que automaticamente já coletam uma grande quantidade de reporte de spam e não as entregam mais. Os provedores não investem em infraestrutura de servidores devido ao crescimento do trafégo, eles investem em softwares para filtrar cada vez mais as mensagens indesejadas. Portanto, a primeira reação, diante de uma avalanche de mensagens indesejadas, é travar cada vez mais, prejudicar todo o ciclo de entrega, manchar a reputação da empresa e deixar seu IP “bloqueado.” Mas, quando a empresa aposta na transparência, envia e-mail marketing apenas para base opt-in, e sinaliza o que e quando vai enviar, o provedor atribui pontos positivos, e garante o envio das mensagens para os destinatários que realmente desejam recebê-las. Ou seja: as boas práticas são um bom negócio para empresas e provedores.



2. Apostar na certificação 

Certificações como a Return Path tornam as entregas mais assertivas, e podem ser utilizadas na grande maioria de provedores do mundo. Ao identificar uma empresa como certificada, o envio é agilizado, pois o aval da certificadora diminui a quantidade de etapas e requisitos a cumprir, deixando a entrega mais eficaz. 



3. Não partir para o comércio irregular de bases de contatos 

Mesmo com todos os argumentos, o comércio irregular de bases de contato infelizmente ainda persiste. Há fornecedores que oferecem, às empresas imprudentes, um verdadeiro pacote de contatos, e propõem-se a disparar as mensagens a partir de seu próprio domínio. As empresas, por sua vez, acreditam que não haverá prejuízos, pois as mensagens serão enviadas pelo IP do fornecedor. No entanto, mesmo disparadas por outro IP, as mensagens se tornam spam do mesmo jeito. Para um provedor, se o conteúdo da mensagem de e-mail marketing faz referência à empresa X, mas foi disparado pelo IP da empresa Y, a leitura é a mesma. A empresa X será classificada como spammer da mesma forma. Mesmo que inicialmente um consumidor, casualmente, abra a mensagem e compre alguma coisa, aos poucos esse tipo de prática vai minar o contato com a base, até que o relacionamento acabe. Quem comprou por acaso não terá interesse em novas mensagens, e quem não comprou simplesmente reporta como spam. Assim, ao optar pelo uso de bases de terceiros, busque por uma empresa idônea – há várias no mercado – que envia dentro das regras preestabelecidas e inclusive avisa aos destinatários sobre os envios feitos em nome de parceiros.  



Em resumo: não podemos ceder ao apelo das soluções mais fáceis. Quando se trata de e-mail marketing, o barato costuma sair (bem) caro. Não basta apenas conquistar uma base de clientes, é preciso fidelizá-la, o que só se consegue com segmentação e conteúdo relevante, enviado de forma correta. Custa tempo, perseverança e investimento, mas gera bons resultados. Milagres não existem, existem apenas boas práticas.



Walter Sabini Jr. é CEO da VIRID Interatividade Digital.

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