Autor: Moises Bagagi
Sempre que precisamos resolver algo, a coisa mais comum é analisarmos nossas próprias expertises. Outra coisa que pensamos é no “custo do problema”, seja por questões financeiras, práticas e até de tempo. Pode não parecer, mas, neste momento, já iniciamos o processo decisório que irá determinar a solução do problema. Não importa como, buscamos a solução. Contudo, há alguns fatores que pesam em nossas decisões, como, por exemplo, o ambiente. Se estamos na empresa ou em casa, se podemos postergar ou não, se podemos fazer nós mesmos (ainda que sem muitos conhecimentos sobre o assunto) ou se precisaremos de profissionais.
Mas o nosso foco é o ambiente corporativo. E nesse ambiente, temos pouco tempo à disposição. E muita cobrança. A produção não pode parar, as vendas não podem diminuir, os pedidos precisam ser registrados, a rede não pode “cair” e tantas outras coisas. Neste momento, precisamos contar com um especialista no assunto. Alguém, pessoa ou empresa, que conte com os recursos necessários para nos ajudar naquilo que demandamos solução. Não basta querer resolver, é preciso agir. Especialistas custam caro. Contudo, eles têm recursos e competências que custaram tempo e dinheiro para obterem. Além disso, conseguem solucionar nossos problemas de maneira eficaz e, em muitos casos, em definitivo.
Imagine tentar fazer algo que não temos competência. Podemos piorar o quadro. Com certeza, precisaremos de mais tempo e, ainda assim, corremos grande risco de fazer errado. Tenho visto, na gestão das empresas, muitos executivos e sócios buscarem soluções paliativas e mais baratas. Muitas delas, caseiras. Em um primeiro momento, parece muito bom. Tem baixo custo, está “dentro de casa” e é totalmente personalizada. Contudo, demanda quase sempre mais tempo e o resultado fica muito aquém do esperado. Gerir um negócio é muito sério e muito desafiador. Fazer gestão é cuidar, garantir que a operação tenha processos e ferramentas adequadas à necessidade da empresa. Além de saber selecionar o perfil do principal recurso utilizado: o recurso humano.
Ninguém sabe tudo, ou conhece tudo. Nem precisa. É senso comum que quem faz de tudo, não faz nada direito. É nesses casos que aquela economia feita para evitar a contratação de um especialista se torna um custo muito maior. Algo mal feito precisa ser desfeito. Isso consome tempo e dinheiro. Aliás, some-se a esse processo de desconstrução o que já foi utilizado para executar algo de forma ruim. Após isso, precisa ser iniciado de novo. Mais tempo, mais dinheiro e nada do problema ser resolvido. Isso trará maiores transtornos e impactará negativamente mais departamentos, fornecedores e clientes.
Imagine ir ao médico. Procura-se um clínico geral para se obter um pré-diagnóstico e um encaminhamento a um especialista. Logo, o especialista faz um diagnóstico preciso, indica algum remédio (nos casos mais simples) e pronto. Porém, se não fazemos isso, vamos buscar os conselhos de avó (não que sejam ruins, mas talvez não muito eficazes) ou dos amigos. Pode resolver. Pode não resolver. Pode ser paliativo, disfarçar algo que é muito mais sério. Sendo assim, a busca por especialistas é a melhor alternativa. O índice de assertividade é muito maior. Parece caro no começo, mas soluciona seus problemas de uma única vez. Se calcularmos que não precisaremos de idas e vindas, pois os especialistas conhecem o caminho e têm ferramentas adequadas, o custo é muito menor.
Avalie muito bem quem será escalado para solucionar seus problemas. Optar por especialistas pode ser fator determinante para o sucesso dos seus negócios. Por mais simples e menor que “seja sua dor”, o especialista está preparado para ser eficaz em suas ações. Apenas certifique-se de buscar um especialista que te passe confiança, comprove sua competência e garanta seus resultados.
Lembre-se: a distância entre a solução caseira e a de um especialista é proporcional a vantagem competitiva que sua empresa terá no mercado. Avalie bem para evitar o desperdício de recursos como tempo e dinheiro.
Moises Bagagi é diretor administrativo e financeiro da M2BS e sócio-diretor da Opportunity Consulting.