O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro teve variação de 0,44% e ficou 0,04 ponto percentual abaixo dos 0,48% de dezembro. Nos últimos doze meses o índice situou-se em 2,99%, resultado menor que o relativo aos doze meses imediatamente anteriores (3,14%). Em janeiro de 2006, o índice havia ficado em 0,59%.
Foram os ônibus urbanos os responsáveis pela maior contribuição individual no índice do mês (0,06 ponto percentual) mesmo com a desaceleração na taxa de crescimento de suas tarifas que, de 4,61% em dezembro, desceram para 1,66% em janeiro. Os artigos de vestuário, em decorrência das promoções típicas do início do ano, tiveram queda de 0,19%. Isto após 1,00% de alta no mês de dezembro. As roupas femininas ficaram 0,93% mais baratas. No entanto, apesar da queda do vestuário e da menor pressão dos ônibus, as chuvas intensas que caíram no mês de janeiro levaram à aceleração no ritmo de crescimento de preços dos alimentos, que passaram de 0,39% para 0,84%. O álcool, 7,23% mais caro para o consumidor também exerceu pressão em janeiro.
Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Belo Horizonte (0,75%), onde os o item ônibus urbano apresentou variação de 7,57% tendo em vista o reajuste de 8,00% em vigor a partir de 30 de dezembro, quando a tarifa modal passou de R$ 1,85 para R$ 2,00. O índice mais baixo foi o da região de Porto Alegre (-0,07%), onde chegou a ocorrer pequena deflação.
O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro (base).
INPC – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de 0,49% em janeiro, abaixo do resultado de dezembro (0,62%). Nos últimos doze meses a taxa ficou em 2,93%, pouco acima dos 2,81% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2006 o índice havia ficado em 0,38%. No INPC do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,80% enquanto os não alimentícios aumentaram 0,37%. O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (1,14%) e o menor em Porto Alegre (-0,24%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro (base).