Silver Hub realiza evento sobre o futuro do mercado prateado

“Inova Silver” conta com o apoio do projeto “Pensar en Grande” do Bid Lab e da Endeavor Uruguai, visando incentivar a inovação no mercado latino-americano da longevidade 

A Silver Hub, aceleradora de startups especializada em soluções digitais para o público 50+, anunciou a realização, no próximo dia 30, do Inova Silver, evento que pretende conectar  especialistas, palestrantes nacionais e internacionais, investidores, empresas e gestores de startups que atuam no setor. “A economia da longevidade é um dos mercados mais dinâmicos do mundo, gerando 45 trilhões de dólares por ano mundialmente segundo o Economist. Nesse contexto, o evento será um momento único para compartilhar vivências e conhecer inovações voltadas para a área de longevidade, além de reunir instituições que estão à frente do movimento no Brasil. O Inova Silver propõe debater soluções inovadoras, nacionais e internacionais para esse mercado, com alto potencial de expansão”, afirmou Cristián Sepúlveda, CEO da Silver Hub. 

O encontro conta com apoio do programa “Pensar en Grande” desenvolvido pelo Bid Lab, o laboratório de inovação do Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e Endeavor Uruguai, que incentiva o desenvolvimento da economia prateada na América Latina, será realizado na sede da Câmara Comércio Brasil-Canadá e,  posteriormente, serão disponibilizados vídeos das palestras nas redes sociais da Silver Hub e dos demais apoiadores. O conteúdo será utilizado como forma de educar o público e divulgar temas sobre a longevidade, em diversas mídias e formatos.

Desenvolvimento do mercado

Já confirmaram a presença no Inova Silver ​​Elcio Monteiro, diretor sistemas Região Internacional & Líder Brasil do ERG Gerações da Sanofi Medley Farmacêutica; Guilherme Rabello, head de inovação da InovaIncor; Mórris Litvak, CEO da Maturi, plataforma para profissionais maduros; Cléa Klouri, fundadora do Data8; Ricardo Mucci, fundador do Senior Bank; Fran Winandy, palestrante e autora do livro “Etarismo, um novo nome para um velho preconceito”; Marilia Duque, pesquisadora de longevidade e autora do livro “Envelhecer com Smartphones no Brasil Urbano”; Gustavo Cavenaghi, head of investments da Kortex Ventures, entre outros. Além da presença das principais startups da longevidade do país. 

“A nossa iniciativa visa fomentar relacionamento entre os principais agentes da inovação voltada para o público sênior, aprender com as lições de renomados especialistas e palestrantes nacionais e internacionais, e, sobretudo, apresentar soluções disruptivas para esse mercado”, comentou Cristián. Enquanto para Marcos Ferreira, cofundador e presidente do conselho consultivo da Silver Hub, “o objetivo do encontro é ajudar a desenvolver um mercado que ainda é incipiente no Brasil, de produtos e soluções inovadoras focadas nos 50+, além da necessidade de gerar consciência na participação dos seniores na sociedade e nas empresas”. 

Mais de 70% dos aposentados continuam trabalhando

Na análise do CEO, “o Brasil enfrenta um cenário de envelhecimento populacional acelerado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas com 60 anos ou mais saltará de 15% em 2020 para 30% em 2050. Isso significa que o Brasil terá cerca de 70 milhões de idosos, o dobro do que tem hoje. Ainda de acordo com o instituto, o País será o sexto país mais idoso do mundo em três décadas. Esse nicho tem uma renda 20% maior do que a média das outras faixas. Por isso, é fundamental estimular o empreendedorismo e a inovação voltados para as necessidades e oportunidades desse público, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)”.

Esses idosos não são apenas mais numerosos, mas também mais ativos e produtivos.  9 em cada 10 idosos contribuem ativamente para o sustento financeiro da casa, segundo SPC Brasil/2022. Os aposentados que continuam trabalhando (70,7%) têm uma visão positiva sobre a sua condição. Dentre eles, 38,8% afirmam que trabalhar lhes proporciona satisfação pessoal, e 19,7% declaram que se sentem orgulhosos. No Brasil, Já a pesquisa da Qualibest e Favela Diz da Almapbbdo aponta que marcas precisam se conectar melhor com o público sênior, pois elas têm dificuldade em se identificar com as ofertas atuais. De acordo com a pesquisa, 64% das classes ABC e 77% da C e D não citaram nenhuma marca que as represente. 

“Isso mostra que as marcas estão perdendo a oportunidade de se relacionar com um público cada dia mais numeroso. “As pessoas 50+ têm a coragem de se reinventar, o desejo de deixar um legado, a simplicidade, o respeito ao tempo, a experiência e o autoconhecimento. Esses são valores que podem inspirar as marcas a criar comunicações mais autênticas, relevantes e humanas”, concluiu Cristián Sepúlveda. Registre-se aqui para acompanhar as palestras de forma virtual do Inova Silver.

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