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Um propósito além do lucro

Converter a atenção do cliente em uma venda é um processo muito importante, afinal, sem ele, uma empresa não consegue sobreviver no mercado. Porém, no cenário atual, os negócios já perceberam que ter apenas compradores não é suficiente. É preciso ter muito mais que isso, é preciso ter clientes fidelizados e que possam se tornar fãs da marca. Da mesma forma, eles sabem que esse não é um processo natural, é necessário engajar o público e fazer com que haja uma identificação e um encantamento. Felizmente para as empresas, a tecnologia, bem como as redes sociais, possibilitou uma maior aproximação das marcas, acompanhando as opiniões das centenas de consumidores que as rondam. “Por este motivo que o marketing hoje é muito mais humano, pois são pessoas que antes não tinham direto a opinião se tornaram protagonistas do mercado e tanto podem elevar uma marca quanto acabar com elas”, conta Haroldo Eiji Matsumoto, sócio diretor da Prosphera Educação Corporativa. 
A diferença das transações de ontem e hoje é que as inovações geraram um volume de informações como jamais visto. Assim, Matsumoto explica quem separou seus modelos de negócio baseado em vendas para empresas ou consumidor (B2B ou B2C) deve estar atento em focar seus esforços para ter uma linguagem mais direta, clara e sincera aos clientes, independente de quem ele seja. Com isso, irá seguir para um caminho do Human to Human. “A importância desse modelo é sensibilizar a equipe de reconhecer cada detalhe do perfil do cliente e suas preferências uma a uma. Afinal, cada pessoa tem suas características que não se repetem da mesma forma que em outras”, detalha.
 
Junto com a honestidade e diálogo aberto, o caminho para o H2H é se basear em projetos que sejam bons para todos. Uma preocupação que deve ser maior que o lucro em si. Assim, a empresa terá maiores chances de ser admirada e reconhecida. O que, obviamente, gera maiores valores por parte do público. “Para que isso aconteça, o Human to Human deve ser elaborado desde a missão, visão e valores da empresa e se criar uma estratégia com a mudança cultural da empresa”, adiciona o executivo. Essa mudança cultural envolve, ainda, uma desburocratização das organizações. Só assim elas conseguirão descomplicar explicações, simplificando o entendimento dos consumidores sobre produtos, serviços e a própria marca. “A comunicação deve ser a mais clara e objetiva para evitar ruídos na comunicação, então não é simplesmente sintetizar uma situação complexa e sim a forma como será comunicado que evite qualquer erro na interpretação”, aconselha. 
Matsumoto conta que já podemos perceber, no mercado, um atendimento mais humanizado em diversos setores, como na área médica, em que os profissionais já reconhecem a importância de explicar de maneira mais fácil ao paciente e família todos os procedimentos. “Os hospitais de referência estão treinando seus colaboradores e a comunicação esta alinhada com a nova cultura do H2H”, diz. “O marketing H2H é mais que uma tendência. Proponho uma filosofia de prática nas empresas, pois o cliente, principalmente a nova geração de consumidores, mudou completamente a forma de consumir. Sendo que estão prestando atenção como as empresas se comportam com a sociedade, com o meio ambiente, de que forma contribui para melhoria das pessoas.”

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