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Uso inteligente das informações



Criado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, o serviço de utilidade pública Disque DST/Aids passou a contar a patir de 1998  com o serviço 0800 para fornecer esclarecimentos à população e aos profissionais de saúde sobre Aids e doenças sexualmente transmissíveis. Logo, o serviço se tornou um instrumento público, na luta contra a epidemia. Hoje ele registra, em média, 300 ligações por mês. Na busca pelo aproveitamento inteligente das informações coletadas, a gerência de prevenção do Centro de Referência e Treinamento-DST/Aids adotou o software estatístico SPSS para ter maior controle sobre os dados e entender melhor quais são as principais dúvidas da população.


“A análise das informações com a solução SPSS nos permitiu enxergar de modo ágil o perfil do público que acessa o serviço, o que é de vital importância para nós, pois podemos direcionar as ações de acordo com informações mais precisas, buscando sempre o aprimoramento das atividades de prevenção”, destaca Dreyff de Assis Gonçalves, diretor da área de Informação, Educação e Comunicação e Insumos de Prevenção do CRT-DST/Aids.


Além disso, a Gerência de Prevenção passou a contar com o suporte das informações extraídas pelo software para melhor organizar a distribuição de insumos em todo o Estado de São Paulo, entre eles, preservativos. “Graças aos registros podemos identificar melhor quais são os pontos que necessitam de uma maior quantidade de preservativos, seja cotidianamente ou em épocas específicas o Carnaval e 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta Contra a Aids”, diz Dreyff.


Primeiro obstáculo – Anteriormente, os dados das ligações eram registrados manualmente e não havia eficiência no processo de análise das informações. Assim, era preciso quebrar a barreira da utilização de tecnologia para incorporar a cultura da organização dos dados.”Não havia uma cultura de uso da tecnologia para análise e cruzamento de dados. Então, não conseguíamos tirar proveito do mundo de informações que tínhamos”, lembra Dreyff. Após a aquisição do SPSS e com um trabalho forte de conscientização da importância da tecnologia foi possível mudar o cenário. “Hoje, temos os dados padronizados e a consciência de que trabalhar com dados é essencial”, afirma o diretor. Ao todo, quatro colaboradores usam o SPSS.


Os profissionais registram diversos dados que, embora básicos do ponto de vista de informação, são críticos para o trabalho de prevenção, desde sexo, faixa etária, localização da ligação, comportamento sexual até o motivo pelo qual o cidadão entrou em contato com o serviço. Essas informações são passadas para o SPSS e a partir da ferramenta, a área de Prevenção gera relatórios completos com o cruzamento dos dados. “Com o SPSS, extraímos conclusões confiáveis sobre as informações que chegam ao Disque DST/Aids e a partir daí conseguimos determinar ações mais eficientes e direcionadas, de acordo com os resultados das análises dos dados”, salienta Gonçalves.


A ferramenta auxilia o CRT-DST/Aids a avaliar a demanda do atendimento do Disque DST/Aids. Utilizando a variável de freqüência para análise e cruzamento de dados, é possível identificar, por exemplo, quais são as principais dúvidas da população e ainda filtrá-las por sexo, idade, local de residência, etc. “A partir dessas informações, que valem ouro, são criadas orientações específicas sobre determinado assunto, as quais podem ser de âmbito estadual ou mais localizada, como nas principais regiões da cidade de São Paulo; isso, de acordo com o que aponta os relatórios do SPSS”, explica Gonçalves.

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