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Velocidade é o universo das startups

Autor: Hugo Fabiano Cordeiro
O advento da internet e da mobilidade trouxe muitas oportunidades de mercado para as startups. Como a mudança foi muito rápida (menos de 20 anos) a maioria das grandes empresas já estabelecidas não acreditaram na quebra do paradigma e preferiram ficar observando o que aconteceria. O que aconteceu? Muitas delas ficaram “paradas no tempo” e deram espaço para o fortalecimento das chamadas startups. 
A velocidade de informações está presente no DNA das startups, tudo é muito rápido, desde a criação, desenvolvimento, planejamento até a sua execução. Os erros são resolvidos mais facilmente, que também faz com que esta categoria de empresas domine o mercado e, consequentemente, a economia. Outro fator importante é a mudança de comportamento nesse ambiente de trabalho, no qual os profissionais são tratados de outra forma, ou seja, são mais valorizados e mudam também a forma de produzir e de se relacionar com o mercado. 
Mas, para este ou qualquer outro negócio dar certo é preciso estudar muito bem quem vai ser o seu público, quem será o seu cliente.  Uma inovação só se transformará em um “negócio” quando o mesmo for relevante para o cliente. Muitas startups que fracassaram nasceram sem planejamento e principalmente para competir com empresas já estabelecidas, apenas por preço.
Uma boa alternativa para este negócio dar certo, além de se ter uma metodologia, e dentre outras possibilidades é a fidelização de cliente, ou seja, ter uma solução relevante para ele, com inovação e conveniência. Isso vai torná-lo dependente do seu produto. Um exemplo prático é o Iphone. Hoje em dia a maioria das pessoas que procura por um aparelho celular, opta pelo iPhone. Se pararmos para pensar, há 10 anos, não existia este produto e a partir do seu lançamento, virou uma questão de status tê-lo. Ou seja, a Apple encontrou uma maneira de fidelizar seus clientes.
Outro ponto relevante que temos que abordar ao falar do mundo das startups é que ele ainda enfrenta muitas dificuldades e perda de investimentos. Isso tem ocorrido porque muitas vezes elas são criadas por empreendedores sem todas as habilidades necessárias para levar uma empresa ao sucesso. Muitos fundadores são extremamente técnicos e dão menos importância ao mercado e as vendas, do que deveriam dar. Por essa razão, muitas vezes nos deparamos com empresas nascentes (startups) que morrem antes de decolar por excesso de planejamento. 
Este é um mercado ainda em expansão no Brasil, mas acredito que diante dessas evidências e problemas apresentados, para que uma startup seja um sucesso e obtenha êxito em seu negócio é preciso que ela encontre o equilíbrio entre a ousadia e a execução. 
Hugo Fabiano Cordeiro é CEO da BRCondos, plataforma online para gestão de condomínios, e criou a HFPX, uma holding investidora que tem projetos e startups em seu guarda-chuva de atuação.

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