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Você sabe com quem está falando?

Autora: Janaína Almeida
Hoje, dia 15 de setembro, é comemorado o Dia do Cliente. E, embora a data não seja amplamente conhecida no país, quem depende e preza pelos seus consumidores não deixa passar em branco. Por isso, é comum empresas aproveitarem a oportunidade para fazer ações promocionais e, assim, estreitar o relacionamento e presentear o seu público. Mas, para a estratégia não sair como um tiro no pé, amanhã ou em qualquer outra ocasião, a marca precisa ter pleno conhecimento sobre quem é o seu cliente.
Dentro do universo do marketing, o público-alvo de uma empresa pode ser definido através da definição de uma buyer persona. Trata-se, nada mais, nada menos, do que a representação física, psicológica e profissional do seu cliente ideal. Quando a marca possui sua persona bem definida, ela consegue facilmente saber com quem está conversando, em quais canais precisa investir, em quais redes sociais deve estar presente, a linguagem mais adequada, entre uma infinidade de outros critérios.
A melhor estratégia para conseguir essas informações é aplicando pesquisas com os próprios clientes da empresa. Como esse material deve ser o mais completo possível, perguntas sobre o que ele gosta, o que ele faz, onde e como costuma pesquisar e comprar produtos, quais redes sociais ele acessa, quais veículos de comunicação acompanha, o que faz para se divertir, com o que trabalha e se tem filhos, por exemplo, não podem ficar de fora.
Depois de ter a persona definida, as chances da marca ser muito bem sucedida tanto em ações pontuais, quanto na sua estratégia completa de marketing digital são imensas. Não existe uma empresa que consiga sobreviver sem se relacionar com seus clientes, então que se relacione da melhor maneira possível.
Janaína Almeida é jornalista na InformaMídia Comunicação

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Você sabe com quem está falando?

Aconteceu no último Salão do Automóvel: quem passava na frente de alguns stands carregando um celular compatível com a tecnologia bluetooth recebia mensagens e ofertas. Está acontecendo hoje na Grand Central Station, Nova York: quem passa perto de cartazes anunciando novas séries da CBS pode fazer o download e assistir imediatamente a trechos dessas séries (fonte: www.lafora.com.br) em seu celular bluetooth.
 
Trend ou fad? Veio para ficar ou é uma onda passageira? Em minha opinião, veio para ficar. Falava-se já há muito tempo do processo de comunicação entre aparelhos e isso apenas está se concretizando agora. Foi o Nicholas Negroponte, se não me engano, que usou a expressão “bom dia, torradeira” para dramatizar essa possibilidade. Isso, no século passado, lá pelos idos de 1993 ou 94, e esses pensadores apontavam para um futuro distante. Pois bem, o futuro é hoje.
 
A convergência das tecnologias existentes já permite imaginar o seguinte cenário. Você está passando em frente a um supermercado. O seu celular recebe, via bluetooth, uma relação de ofertas. A lista é enviada, via a rede da operadora, até um receptor em sua casa, ligado a um roteador wi-fi que está conectado aos aparelhos. A geladeira identifica que produtos estão em falta e a mensagem retorna ao seu celular, que toca. Só aí você entra no processo – para comprar!
 
A questão, portanto, é como é que vamos conviver com essa conversação, e se podemos controlar a informação trocada no meio desse papo todo entre os equipamentos, e o potencial de invasão da nossa privacidade que ele carrega. Temos, sem dúvida, um Frankenstein nas mãos e pela nossa casa e pelas dependências dos nossos escritórios. Mas será que dessa vez saberemos compreender e incorporar a criatura, em vez de fugirmos apavorados e, neo-luditas, simplesmente exigirmos a destruição do “monstro”?
 
Como profissional de marketing, modesto especialista em marketing direto, em database marketing e no que se chama marketing de relacionamento, confesso-me fascinado com as possibilidades que essas novas tecnologias abrem. Mas, como ser humano, confesso-me também assustado com as distorções possíveis. Mais do que nunca, portanto, é necessário discutir o assunto. E, na prática, aplicar os princípios do marketing da permissão, do opt-in, do double opt-in…
 
Não apenas uma saída, mas a saída. Para as empresas, na medida em que sabem com quem estão falando, e sabem que quem está falando com elas faz isso voluntária e conscientemente. E não de forma irritada, um passo antes de buscar os procons da vida. E para os consumidores, claro, que ficam com a sensação de manter seus celulares e demais aparelhos de comunicação – e logo até as geladeiras e as torradeiras serão aparelhos de comunicação, também – sob controle, esperançosos de que não informem nada a mais do que devem nem recebam nada além de mensagens inocentes.
 
Voltarei ao assunto, inclusive com o resultado de algumas ações que estamos planejando e implementando, em artigos mais à frente.
 
Até a próxima.
 
Fernando Guimarães é consultor de marketing e comunicação, redator de publicidade e marketing direto, especialista em marketing de relacionamento. Email: [email protected]

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