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Reinaldo Cafeo, economista-chefe da Paschoalotto

Paschoalotto apura valor médio do pagamento de dívidas no país 

Média de recebimento entre janeiro e março de 2022 foi de R$ 703,59, ou  1,3% superior ao  registrado entre outubro e dezembro de 2021

O valor médio do total recebido de dívidas atrasadas em todo o Brasil teve uma ligeira alta no primeiro trimestre de 2022, em comparação aos três últimos meses de 2021. A conclusão é de levantamento realizado pela Paschoalotto a partir da análise e movimentação do banco de dados de seus clientes. No total, a média nacional do recebimento de contas atrasadas foi de R$ 703,59, ou seja, 1,3% superior ao registrado entre outubro e dezembro de 2021 . Em relação aos estados, o maior valor foi o registrado em Santa Catarina, com R$ 996,10, enquanto o Rio de Janeiro ficou com a menor quantia, uma média de R$ 473,83.

De acordo com o estudo, 13 estados apresentaram queda no valor médio no primeiro trimestre de 2022. O maior recuo foi em Roraima, com -18,5%. Outros 12 estados e mais o Distrito Federal tiveram alta no período de análise. O Rio Grande do Norte teve o maior crescimento, com 11,6%, ao passo que o Rio de Janeiro apresentou estabilidade no comparativo. A base de dados da Paschoalotto analisada no período entre janeiro e março de 2022 compreende 3,6 milhões de contratos em todo o país, o que resulta em um total de R$ 15,6 bilhões. O estado de São Paulo possui o maior estoque da dívida, com 21,63% do total, enquanto que Roraima tem a menor fatia, com apenas 0,24%.

O levantamento foi coordenado por Reinaldo Cafeo, economista-chefe da Paschoalotto, que identificou o esforço das famílias para pagar as contas atrasadas. “Uma dívida pendente que retira a possibilidade de compra por conta das restrições de crédito é sempre um trauma para as famílias. Para muitos, o nome sem restrição é o maior patrimônio que possuem”. Para o profissional, o resultado positivo está alinhado ao desempenho da economia em 2022. “A taxa de desemprego apurada pela PNAD Contínua apresentou queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021. Já dados do CAGED mostram um saldo líquido positivo de mais de 615 mil vagas de emprego formal criadas no período”.

Na análise do economista, “o PIB brasileiro cresceu 1% nesse trimestre, sendo que a análise pela demanda agregada, o Consumo das Famílias, cresceu 0,7%. Isso demonstra que as famílias estão entrando novamente no mercado de consumo. Também justifica esse comportamento dos consumidores no acerto de suas dívidas e no bom desempenho do setor terciário da economia, que abriga o comércio e serviços e é fortemente gerador de renda”.

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