Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul

Quatro tendências para o setor de consumo e varejo na América do Sul

Segundo estudo da KPMG, as novas circunstâncias globais evidenciam a necessidade de reestruturação voltada para otimizar a operação das empresas, obtenção de insumos e distribuição dos produtos

A KPMG divulgou um relatório com estratégias e análises das tendências para o setor de consumo e varejo, além de apresentar estudos de caso atualizados de empresas localizadas na América do Sul. O objetivo é mostrar a adaptação da indústria em meio às mudanças impostas pela atualidade e como elas estão incorporando as inovações aos negócios. É o que consta no levantamento “Tendências em Consumo e Varejo na América do Sul, 6ª edição”.

Nessa publicação, a KPMG lista quatro tendências para o setor de consumo e varejo na América do Sul:

  1.  O reinado dos dados: a coleta de dados, análise minuciosa e eficaz são fatores determinantes para o desempenho atual das empresas, tanto neste quanto em qualquer outro setor.
  2.  Inteligência Artificial (IA): além de avaliar a qualidade e privacidade dos dados ou riscos atuais de cibersegurança, os líderes precisam refletir sobre os riscos futuros que esses questionamentos podem trazer em termos de propriedade intelectual.
  3.  Sustentabilidade e economia circular: as varejistas precisam direcionar esforços para sustentabilidade com o apoio em práticas de economia circular, incluídas nas diretrizes ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG).
  4.  Cadeia de suprimentos: em uma estrutura padronizada na minimização de custos e internacionalização dos insumos, a necessidade de mudar a cadeia de valor com estratégia e capacidade de promover a realocação geográfica é alta.

“Diante da importância estratégica que as cadeias de valor têm para o sistema produtivo global, as novas circunstâncias evidenciaram a necessidade de reestruturação voltada para otimizar a operação das empresas, obtenção de insumos e distribuição dos produtos. Vários mercados da América do Sul, inclusive o Brasil, se mostram atrativos para companhias multinacionais em termos de recursos, energia limpa e incentivos fiscais, o que pode levá-las a aumentar a realocação de suas cadeias para esses locais”, comentou o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.

Segundo o executivo, “essas tendências são relevantes em mercados como a América do Sul, onde os varejistas frequentemente operam em ambientes marcados por desafios econômicos, como altas taxas de juros, inflação, baixos níveis de investimento e consumidores altamente sensíveis a preço e disponibilidade.  Nesse contexto, é essencial que os executivos do setor monitorem essas transformações, buscando entender seus efeitos e identificando oportunidades de adaptação estratégica. Somente por meio dessa abordagem, o varejo poderá se sustentar e traçar um caminho sólido rumo ao desenvolvimento”.

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