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Cora Coralina, a poetisa do Brasil


 
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas. Nascida em 20 de agosto de 1889, Cora foi uma grande poetisa de Goiás. Já escrevia seus poemas desde 1903, falando sobre seu cotidiano. Em 1910, seu primeiro conto, “Tragédia na Roça”, é publicado no “Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás”, já com o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência. Seu marido porém, a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para a capital de São Paulo. Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, “O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais”. Em 1976, é lançado “Meu Livro de Cordel”, pela editora Cultura Goiana.

Já em 1983, seu novo livro “Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha”, editado pela Universidade Federal de Goiás, é muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983. Viveu 96 anos, teve seis filhos, quinze netos e 19 bisnetos, foi doceira e membro efetivo de diversas entidades culturais, tendo recebido o título de doutora “Honoris Causa” pela Universidade Federal de Goiás. Faleceu no dia 10 de abril de 1985, em Goiânia. Seu livro “Estórias da Casa Velha da Ponte” ainda foi lançado pela Global Editora. Postumamente, foram lançados os livros infantis “Os Meninos Verdes”, em 1986, e “A Moeda de Ouro que um Pato Comeu”, em 1997, e “O Tesouro da Casa Velha da Ponte”, em 1989.
 

 

    

 

 

 

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